Casa Azul fomenta condomínio industrial e hub tecnológico no Amapá
O acordo faz parte de iniciativas para a criação do Condomínio Industrial de Startups e estabelece a cooperação entre as instituições
Santana (AP) deu um passo decisivo rumo ao fortalecimento do seu ecossistema de inovação com a assinatura de um Termo de Cooperação Técnica (TCT) entre a cearense Casa Azul Ventures, a Prefeitura do município e a Associação Inova Cumaú.
O acordo formaliza uma série de ações voltadas à criação do Condomínio Industrial de Startups e do Hub de Inovação na Cidade, com foco em tecnologia, bioeconomia e desenvolvimento industrial.
Na prática, o termo estabelece a cooperação entre as instituições para estruturar um ambiente que favoreça o crescimento de startups, atraia investimentos e conecte empreendedores, poder público, indústria e universidades.
Santana (AP) como polo estratégico de tecnologia na Amazônia
O pacote de acordos posiciona Santana como um vetor estratégico de desenvolvimento na região Norte, ao integrar inovação tecnológica, vocação industrial, bioeconomia — economia baseada no uso sustentável da biodiversidade — e logística portuária.
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A proposta é estruturar um ambiente capaz de atrair fundadores de startups, investimentos voltados a empresas inovadoras em fase de crescimento e projetos de scale-up, cujas empresas já validaram modelo de negócio e estão em crescimento acelerado e sustentável.
A iniciativa sustenta a ideia de que a Amazônia é um território promissor para negócios de impacto, intensivos em conhecimento e tecnologia.
Indústria, tecnologia e pesquisa no mesmo ecossistema
Além do acordo principal, foi firmado um Termo de Cooperação Técnica quadripartite entre a Federação das Indústrias do Estado do Amapá (Fieap), a Petrosoft, a Inpetu e a própria Inova Cumaú.
O objetivo é aproximar ainda mais o setor produtivo dos empreendedores de base tecnológica e das instituições de pesquisa.
Esse arranjo fortalece a integração entre indústria tradicional e inovação, criando um ambiente mais propício para o desenvolvimento de soluções tecnológicas aplicadas à realidade local.
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Prefeitura aposta na inovação como motor de desenvolvimento
Para a prefeita em exercício de Santana, Isabel Nogueira, a iniciativa representa mais um passo concreto na construção do futuro econômico do município.
“Estamos construindo um ambiente sólido para que nossas startups cresçam, para que jovens talentos tenham oportunidades e para que a inovação faça parte do nosso desenvolvimento econômico”, afirmou.
Segundo ela, a Prefeitura seguirá como parceira e incentivadora do avanço tecnológico no município.
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Inova Cumaú articula o ecossistema
Na governança do projeto, a Inova Cumaú assume papel central ao articular empresas, universidades e poder público.
O CEO da instituição, Rogério Meireles, explica que a meta é transformar desafios locais em soluções tecnológicas e fortalecer a base industrial do Estado.
“O conjunto dos termos assinados representa uma ponte vital entre o setor produtivo, a pesquisa e o conhecimento tecnológico. Trata-se da consolidação de uma agenda colaborativa que integra o dinamismo das startups ao músculo da indústria do Amapá”, afirma.
Segundo ele, a expectativa é transformar Santana e o Estado em uma referência em tecnologia e inovação no Norte do Brasil.
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Casa Azul vê a Amazônia como território estratégico para inovação
Para a Casa Azul, o acordo reafirma a tese de que a Amazônia pode unir porto estratégico, bioeconomia e tecnologia em um único modelo de desenvolvimento.
“O que está acontecendo em Santana é um movimento muito interessante de fortalecimento do ecossistema, com empreendedores, governo, investidores, aceleradoras e academia atuando juntos, em uma dinâmica com forte potencial de conexão com mercados internacionais via porto”, destacou Gustavo Gurgueira, diretor de Inovação da Casa.
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Impacto direto na economia do Amapá
Para empreendedores, investidores e pesquisadores, o novo arranjo sinaliza que o Amapá passa a oferecer um ambiente mais estruturado para testar soluções, escalar startups e atrair capital de risco.
A expectativa é de impacto direto na geração de emprego, renda e competitividade econômica no Estado.
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