Procon Fortaleza: Enel liderou queixas em 2021 e já soma mais de mil em 2022

Reclamações sobre os serviços da distribuidora de energia no Estado estão entre as maiores registradas pelo órgão de defesa do consumidor

A Enel Ceará já soma 1.170 reclamações no Procon Fortaleza entre janeiro e 28 de abril de 2022. O número soma quase um terço do que a empresa acumulou em 2021, segundo o órgão. No ano passado, a empresa chegou a 3.143 e liderou o ranking de reclamações do Procon Fortaleza.

O Ministério Público Estadual (MPCE) ajuizou, na manhã desta sexta-feira, 29, uma ação civil contra a Enel, de acordo com o promotor de Justiça Ricardo Memória, secretário-executivo em exercício do Decon.

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Em 2021, quando chegou a 2,2 mil reclamações, a concessionária de energia do Estado ficou entre as 10 empresas de maior volume de reclamações. Mesma colocação na qual se encontra agora.

Neste ano, diz Airton Melo, coordenador jurídico do Procon Fortaleza, a Enel se disponibilizou a ter um canal mais direto com os consumidores que procuraram o Procon. Isso, de certa forma, agilizou a resolução das queixas e diminuiu o número contabilizado.

"O Procon, nesse momento, tem tentado que haja harmonização dos interesses de uma forma mais célere. Mas, uando não é resolvido, o Procon determina a abertura do processo administrativo do jeito que prevê a legislação", assegura Melo.

Principais problemas

O órgão de defesa do consumidor da Capital informa ainda quais os principais problemas identificados nos últimos dois anos e quatro meses:

  1. Cobrança indevida/abusiva: 4.547
  2. Duvida sobre cobrança/valor/reajuste/contrato/orçamento: 1203
  3. Termo de Ocorrência de Irregularidade: 130
  4. Dano material/pessoal decorrente do serviço: 105
  5. Consulta Sobre Serviços (Pesquisa, cartilha, endereços, outros): 76

Acompanhamento do reajuste da tarifa

Já sobre o reajuste da tarifa de energia de quase 25% feito pela Enel após aprovação pela Agência Nacional de Energia Elétrica, o coordenador jurídico do Procon Fortaleza informa que o órgão acompanha as ações que vem sendo feitas no intuito de colaborar com os estudos.

Ao classificar o aumento como "nefasto e prejudicial" ao consumidor, ele garante que "na questão de cunho mais coletivo, como a do reajuste que o Procon considera extremamente elevado e não justificado", o órgão apoia ações para "contornar os efeitos do reajuste."

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