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Relembre os 11 fatos mais marcantes de 2019 no Brasil

Durante o ano, além de mortes de jovens em escola e no alojamento do Flamengo, o Brasil viu seu povo professando fé com a canonização de uma nova santa

Sob novo comando, em 2019 os brasileiros viram uma cidade inteira ser destruída; crianças morrerem em alojamentos e na escola; mas também presenciaram seu povo professando fé com a canonização de uma nova santa, nordestina. 

A política também ganhou destaque relevante no noticiário, que informou sobre vazamentos de conversas entre integrantes da maior operação contra a corrupção do Brasil; bem como sobre a saída do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da prisão. Incêndios na Floresta Amazônica e vazamento de óleo nas praias foram outros assuntos que tomaram conta da vida dos brasileiros. Confira os 11 momentos mais marcantes do ano no Brasil

Novo presidente

Eleito o 38º presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro tomou posse em 1º de janeiro. Utilizando as redes sociais como “meio oficial de comunicação”, ele foi alvo e promoveu muitas polêmicas ao longo do ano. Também obteve êxitos, como aprovação da reforma da Previdência e criação do 13º pagamento do Bolsa Família. Cumprindo promessa de campanha, diminuiu o número de ministérios, escolhidos de “maneira técnica”. Clique aqui e confira retrospectiva completa do primeiro ano de Bolsonaro na Presidência.

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Tragédia de Brumadinho

Um dos maiores acidentes da mineração brasileira, o rompimento da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais, gerou grande comoção no País. Com números atualizados quase todos os dias, mais de 250 pessoas morreram na tragédia. A responsabilidade pela barragem é da mineradora Vale, que chegou a ter funcionários presos. O Corpo de Bombeiros mantém até hoje dezenas de militares trabalhando nas buscas.

Incêndio em alojamento do Flamengo

O ano de 2019 marcou um triste capítulo na história do Clube de Regatas do Flamengo. Em 8 de fevereiro, alojamento do Ninho do Urubu, onde dormiam atletas da base do time carioca, foi consumido por chamas causadas por um curto circuito de um ar-condicionado. Ocasionando dez mortes, as chamas também deixaram cearenses entre os feridos. Famílias ainda brigam na Justiça por indenizações.

Massacre de Suzano

A violência se fez presente na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano, São Paulo, na manhã de 13 de março de 2019. Naquele dia, um adolescente e um homem encapuzados atacaram a comunidade escolar, matando sete pessoas, sendo cinco alunos e duas funcionárias. Pouco antes do ataque, a dupla havia matado o proprietário de uma loja da região, tio de um dos assassinos. Ex-alunos da instituição, os criminosos se suicidaram após o massacre.

Prisão de Michel Temer

Em cumprimento de mandado expedido pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, o ex-presidente Michel Temer foi preso em 21 de março de 2019. No âmbito da Operação Lava Jato, a prisão decorreu de investigações de acusações de que Temer teria cometido delitos de corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Quatro dias depois ele foi solto, mas em 8 de maio retornou à prisão. Já em 14 de maio de 2019, agora em decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), o ex-presidente recebeu novo habeas corpus e foi liberado.

Criminalização da LGBTfobia

Vitória para a comunidade LGBT, a criminalização da LGBTfobia e da transfobia foi aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em julgamento na Corte, seis dos 11 ministros votaram a favor de punir como crime de racismo – até que o Congresso Nacional legisle sobre o assunto – os agressores contra pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros. Mesmo com críticas de Bolsonaro quanto ao assunto, a ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) se manifestou favorável à decisão.

Vaza Jato

Principais nomes do combate à corrupção no País, o procurador da República Deltan Dallagnol e o ex-juiz federal Sérgio Moro (hoje ministro da Justiça) tiveram supostas conversas privadas divulgadas pelo site The Intercept Brasil. Nos textos, eles combinariam possíveis formas de acusar o ex-presidente Lula no âmbito das investigações da Operação Lava Jato. A partir de julho, série de mensagens foram publicadas por diversos veículos que se associaram ao site editado pelo jornalista estadunidense Glenn Greenwald. A suspeição do magistrado foi solicitada pela defesa do petistas, mas negada pelo STF.

Incêndio Floresta Amazônica

Série de incêndios atingiu a Floresta Amazônica em 2019. Entre janeiro e outubro, pelo menos 161.236 focos de incêndios foram contabilizados no País. O assunto ganhou tanta dimensão que chegou a ser pauta do Grupo dos Sete países economicamente mais desenvolvidos do mundo, o G7. Ajuda emergencial de US$ 20 milhões chegou a ser oferecida para o combate às queimadas.

Óleo nas praias

O litoral brasileiro foi duramente atingido por manchas de óleo durante meses. Concentrado no Nordeste, o vazamento tem afetado a vida marinha bem como as economias das regiões atingidas. Com demora na ação do Governo Federal, voluntários passaram a retirar as manchas de petróleo cru existentes nas praias. Polícia Federal aponta a Delta Tankers Ltd como responsável pelo vazamento. A empresa de origem grega, no entanto, nega envolvimento.

Mortes em Altamira

Briga entre membros de facções criminosas deixou 57 detentos mortos no presídio de Altamira, no Pará, em 29 de julho. Durante rebelião, 16 detentos foram decapitados. Esse foi o maior massacre do País desde os 111 mortos no Carandiru, em São Paulo, em 1992. Evitando lamentar as mortes, Jair Bolsonaro foi questionado sobre o caso, no que respondeu: "Pergunta para as vítimas dos que morreram lá o que elas acham. Depois eu falo com vocês."

Canonização de irmã Dulce

Em 2019 o mundo ganhou a primeira santa brasileira. Após cerimônia realizada pelo Papa Francisco na manhã de 13 de outubro, a Irmã Dulce passou a se chamar Santa Dulce dos Pobres, graças às ações de caridade e assistência que realizou na Bahia. Durante a cerimônia canonização, enorme retrato da missionária foi exposto em frente à fachada da Basílica de São Pedro. Ao "anjo da Bahia", como era chamada pelos que a viam nas ruas de Salvador, são atribuídos dois milagres: ter estancado a hemorragia de uma mulher após um parto e devolvido a visão de um homem que ficou cego durante 14 anos.

Lula deixa a prisão

Após passar 580 dias presos na Superintendência da Polícia Federal de Curitiba, o ex-presidente Lula deixou a prisão em 8 de novembro. Um dia antes, o STF decidiu pela proibição da execução de penas para condenados em segunda instância, o que abriu margem para a saída do petista. A liberdade de Lula repercutiu em todo o mundo, chegando a incomodar o atual presidente Jair Bolsonaro. Ao sair do cárcere, Lula disse pretender rodar o Brasil, inclusive cogitando morar no Nordeste.

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