Hackers que invadiram Ministério da Saúde dizem que não venderão os dados

Publicação realizada pelo Lapsus Group em um aplicativo de mensagens instantâneas diz que os hackers pretendem "vazar ou guardar" as informações; evidências do roubo de dados é pouco convincente

Após o ataque ao site do Ministério da Saúde, os hackers do Lapsus Group, responsável pela invasão, disseram não ter interesse em vender os dados que supostamente roubaram. A informação foi dada em um grupo criado pela equipe em um aplicativo de mensagens instantâneas.

Em uma publicação, a conta do grupo informou que pretende "vazar ou guardar" as informações, mas que elas não serão vendidas. Os hackers afirmam ter se apossado de cerca de 50 terabytes (TB) de dados.

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Embora seja uma quantidade significativa, o equivalente ao armazenamento de entre 50 e 100 computadores residenciais, 50 TB constituem uma parte muito pequena do imenso fluxo de dados gerado pelo Ministério da Saúde. O órgão tem desde cadastros de vacinação até listas de estabelecimentos com licença de funcionamento da Vigilância Sanitária.

Além disso, o grupo não forneceu provas fortes de que realmente tenha se apossado das informações. O tipo de ataque realizado, chamado "envenenamento de DNS", não implica em acesso a dados sensíveis, que são armazenados em outros sistemas. Eles chegaram a publicar uma lista com informações de seis pessoas, quantidade pequena para garantir que tenham sido materiais capturados no ataque.

Por volta das 3 horas da madrugada, o portal do Ministério havia saído totalmente do ar - medida possivelmente tomada pelo próprio órgão para mitigar o ataque. O grupo publicou que perdeu o acesso ao site, mas que seguia de posse dos dados roubados.

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