Facebook Protect: recurso de segurança é lançado no Brasil

A tecnologia de segurança visa auxiliar o processo eleitoral brasileiro de 2022, momento propício para invasões de cibercriminosos em perfis de políticos; o Facebook Protect já possui 1,5 milhão de usuários no mundo

A Meta anunciou o lançamento do "Facebook Protect" no Brasil. A ferramenta, trata-se de uma tecnologia de segurança destinada a usuários considerados possíveis alvos de hackers, dentre eles, defensores dos direitos humanos, jornalistas, políticos e funcionários do governo, garantindo sua proteção nas redes sociais da empresa: Facebook, Instagram e WhatsApp. Medida foi anunciada na última quinta-feira, 2.

Esse recurso, usado pela primeira vez em 2018 nos Estados Unidos e, recentemente, nas eleições americanas de 2020, visa auxiliar o processo eleitoral brasileiro de 2022, momento propício para invasões de cibercriminosos em perfis de candidatos políticos. A iniciativa está em processo de expansão no mundo, ao todo, 50 países já receberam a ferramenta de proteção a conta, totalizando 1,5 milhão de usuários.

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De acordo com a Meta, o programanão exige nenhuma inscrição, sendo assim, a própria rede social avisará o internauta apto a se cadastrar. A ideia é que essas contas sejam habilitadas para a autenticação em dois fatores — o que já existe, mas segundo a empresa, esse processo será facilitado e obrigatório para esses internautas.

Em nota, a Meta explicou a importância do recurso. "A autenticação de dois fatores —principalmente por meio de aplicativos de autenticação de terceiros— melhora a segurança de suas contas online de forma significativa. No momento, qualquer pessoa pode —e deve— ativar essa funcionalidade. O recurso tem sido historicamente pouco utilizado na internet —até mesmo por pessoas com maior risco de serem alvos de hackers mal-intencionados", disse a empresa.

Ainda de acordo com a empresa, dados apontam que 90% dos usuários notificados aderiram ao recurso, e a ideia é ampliar essa taxa. O "Facebook Protect" ainda obriga que administradores de páginas tenham autorização para publicar nelas e exige o uso de apenas um perfil na rede social correspondente à sua identidade real - não será aceito nome de personagens fictícios ou anônimos.

 

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