Fortaleza vê departamento de futebol em xeque e avalia mudanças após Série A

Sob críticas da torcida, principal pasta do clube passará por revisão completa do presidente Marcelo Paz e pode sofrer mudanças para nova temporada

O clima de crise que rondou o Pici de forma constante nos últimos meses pode acarretar em mudanças no departamento de futebol do Fortaleza para a próxima temporada, mesmo com a permanência virtual na Série A assegurada. O presidente Marcelo Paz viu a pasta virar alvo da torcida pela campanha no Brasileirão e avalia realizar mudanças, apurou o Esportes O POVO.

Bastante ativo no setor, o mandatário do clube delega o dia a dia e as negociações para o diretor de futebol Daniel de Paula Pessoa e o executivo de futebol Sérgio Papellin - ambos remunerados. A dupla ocupa os respectivos cargos desde 2017 e encara críticas dos torcedores pelas contratações, principalmente. Apesar da pressão, a chance de troca é considerada remota.

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Alguns conselheiros e até dirigentes do Tricolor também têm se manifestado a favor de reformulação no departamento. Paz evita o cenário de "caça às bruxas", especialmente depois da goleada por 4 a 0 para o Bahia, mas admite que é necessário fazer mudanças para um novo ciclo em começo de temporada sem a participação de Rogério Ceni e para encarar a terceira temporada consecutivo na elite do futebol nacional.

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"São pessoas dedicadas, que o grupo de jogadores gosta, que o meio do futebol gosta. O Daniel e o Papellin estão em todas as fotos dos títulos. Eles fizeram parte, ajudaram. Erram? Erram, como eu erro também. E a gente erra junto. Se tiver algum culpado, deixa que seja eu, não tem problema, não. Mas não dá para dizer que o elenco é fraco. Não é o que o meio do futebol diz", defendeu o presidente do Leão, no mês passado, em live realizada no canal oficial do clube.

A revisão na pasta deve passar por todos os setores, incluindo avaliação de pessoal e operacional. A contratação do auxiliar fixo Leonardo Porto foi vista como ponto positivo para evitar extrema dependência do clube em relação a técnicos. Com participação em contratação de jogadores, o departamento de análise de desempenho deve passar por ajustes - já houve mudança após a saída de Ceni.

Com papel ativo no planejamento para a próxima temporada, o técnico Enderson Moreira recebeu voto de confiança para seguir no cargo e cumprir o contrato até o final de 2021. O elenco, por sua vez, deve passar por mudanças. Sete atletas ficam sem contrato ao final do Campeonato Brasileiro, e os atacantes Edson Cariús e Bergson podem ser emprestados.

As primeiras chegadas devem ficar por conta do meia Lucas Crispim, ex-Guarani-SP, e o atacante Neilton, do Coritiba-PR - ambos indicados pelo treinador. Já o volante Ronald deverá ser adquirido em definitivo.

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