Retrospectiva: 11 políticos cearenses que foram destaque em 2021

O POVO selecionou nomes da política cearense que se destacaram durante mais um ano de pandemia no Ceará e se mantiveram no foco do cenário politico no ano que antecede as eleições gerais de 2022

Nesta seleção das personalidades do ano no Ceará, estão nomes que mais se destacaram por suas ações durante mais um ano de pandemia da Covid. Os escolhidos estiveram no foco no cenário político durante o período que antecede as eleições gerais de 2022, e que marca o acirramento das disputas entre grupos políticos divergências. Confira os nomes:

Camilo Santana (PT)

Com aprovação de 78% da população, conforme a pesquisa do Instituto Opnus, feita em parceria com O POVO, e na contagem regressiva até o período de desincompatibilização para concorrer ao Senado em 2022, o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), intensificou, ao longo do ano, diversas ações tanto de combate ao novo coronavírus no estado quanto de prevenção aos impactos socioeconômicos causados pela pandemia, desde março de 2020.

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Logo no início deste ano, diante a ameaça de uma segunda onda da Covid-19, a gestão do petista tomou a iniciativa de recuar nas medidas de relaxamento do isolamento social. O governo determinou o fechamento das áreas de lazer fechadas em condomínios de praia e a ampliação na rede assistencial com cerca de 100 novos leitos de UTI para Covid-19 após aumento da demanda. O governador também informou que o novo decreto estadual iria recomendar a não realização de viagens intermunicipais.

Mesmo comemorando o início da vacinação contra Covid-19 no Estado, o governador reforçou, ao longo deste período, os cuidados básicos de prevenção ao coronavírus. Ele destacou a necessidade de evitar aglomerações e de utilizar máscara. Diversas ações que iam contra uma liberação precoce foram tomadas ao longo dos meses.

Diante da falta de um plano vacinal coerente por parte do governo federal e do atraso do presidente Jair Bolsonaro para aquisição de vacinas, as ações de restrição foram precisas para evitar um aumento expressivo no número de casos da Covid no Ceará, e mais uma escalada de óbitos decorrente da doença, principalmente em comparação com o que foi registrado em outros estados brasileiros.

O primeiro lote chegou no dia 18 de janeiro. Em dezembro, o Ceará, por intermédio da Secretaria da Saúde (Sesa), já recebeu 146 lotes de vacinas contra Covid-19. Até esta quarta-feira, 22, o Ceará já aplicou 14,1 milhões de doses. Foram 6,0 milhões de aplicações da 1º dose, 6,1 milhões da 2º, 168.221 de dose única, 954.272 doses de reforço e 7.664 de doses adicionais.

Um estudo publicado no dia 14 de dezembro na Science, uma das principais divulgadoras científicas do mundo, cita o Ceará como um estado "resiliente" no enfrentamento à Covid-19. Ela afirma que ações locais realizadas pelo estado tiveram sucesso em prevenir ainda mais mortes pela doença, mesmo diante das dificuldades em lidar com a pandemia.

Com sugestão do Executivo, a Assembleia Legislativa do Ceará aprovou uma série de projetos de ajuda para a área econômica e social. Neste ano, famílias cearenses começaram a receber tíquetes do Vale Gás Social. Para o setor econômico, o Programa de Microcrédito Produtivo Orientado do Estado, Ceará Credi, começou a receber inscrições de auxílio à empreendedores no dia 20 de maio. O programa Mais Infância, que concede tíquete mensal de R$ 100 para auxiliar na alimentação, foi ampliado duas vezes em 2021.

Em março, o governo aprovou na AL uma lei que autoriza o Estado a pagar a conta de energia elétrica de 500 mil famílias. A medida já havia sido adotada em 2020, com os mesmos critérios, e chegou a ser prorrogada.

No cenário político, Camilo Santana também esteve em destaque. Ainda com o futuro político em aberto, o governador confirmou que deve concorrer a uma vaga no Senado. Apesar das desavenças entre os presidenciáveis Ciro Gomes (PDT) e Lula (PT), o petista é entusiasta e chegou a defender uma união de forças para a consolidação de um "projeto nacional" que possa sair vitorioso nas urnas em 2022. Atualmente, o petista busca reforçar alianças e ajudar na construção de um nome para ser seu sucessor ou sucessora, discussão que encontra dificuldades diante de divergências entre sua base aliada.

Cabeto 

O ex-titular da Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa), Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho, o Dr. Cabeto, teve atuação de destaque em 2020 durante o início da história da Covid-19 no Brasil. No da 11 de fevereiro de 2020, sob sua coordenação, o Ceará elaborou o Plano de Contingência Estadual de Enfrentamento ao Coronavírus e, um mês depois, foi criado o Comitê Estadual de Enfrentamento à Pandemia.

O secretário geriu a pasta de forma a ampliar a capacidade da assistência de saúde cearense, o que foi concretizado com o Hospital Leonardo da Vinci, que, segundo ele, foi equipado em tempo recorde, em menos de 30 dias. Cabeto também atuou na ampliação de leitos, na aquisição de medicamentos e equipamentos em quantidade adequada e na compra de EPIs para os profissionais da saúde, além da criação do Plantão Coronavírus e do sistema de telemedicina. 

O ex-secretário esteve envolvido ainda na criação do sistema Saúde Digital para cadastro de vacinação. A plataforma foi criada como uma proposta de censo da população cearense acima de 18 anos, uma vez que o último censo nacional havia sido feito em 2010. Outra inovação destacada foi a Plataforma IntegraSUS. 

Sua saída repentina do governo Camilo aumentou as expectativas de que ele pode disputar o Palácio da Abolição em 2022 pelo PSDB. 

José Sarto 

Eleito prefeito de Fortaleza nas eleições municipais de 2020, José Sarto saiu da presidência da Assembleia Legislativa do Ceará para gerir a capital durante o segundo ano de pandemia. O pedetista veio de uma eleição já conturbada, após contrair Covid-19 durante uma campanha já adiada devido ao temor de novas infecções. 

Ao contrário do que se imaginava sobre uma possível retomada da economia e da circulação das atividades, Sarto teve que gerir, logo de início, uma segunda onda mais forte de Covid-19. Para isso, tentou garantir um dos melhores recursos para amenizar os impactos de outro ciclo de novas mortes e infecções: a vacinação em massa em Fortaleza. 

A pesar de resistências entre minorias de parlamentares da Câmara Municipal e Assembleia Legislativa, o prefeito também se manteve entusiasta da adoção do passaporte de vacinação na capital, já exigido em restaurantes, bares e eventos no Ceará. O chefe do Executivo municipal enviou um projeto ao Legislativo para ampliar a política e estabelecer a obrigatoriedade do passaporte da vacinação para a entrada em repartições e prédios públicos da Prefeitura de Fortaleza.

Eduardo Girão

Em seu terceiro ano de mandato como senador cearense, Eduardo Girão (Podemos-CE) não resumiu sua atuação em 2021 apenas à oposição ao grupo político que comanda o Governo do Ceará. Em março, o parlamentar foi escolhido para ser um dos membros da CPI da Covid. A investigação foi responsável por investigar ações e omissões do governo federal e o colapso da saúde no Amazonas. 

Inicialmente, o senador apresentou um requerimento para abertura de uma CPI com escopo mais amplo, que investigaria também a atuação de governos estaduais e municipais frente à covid-19. Durante sua atuação nas oitivas, ele foi crítico da suposta falta de parcialidade na condução dos trabalhos pela mesa diretora. Neste sentido, ele pediu por mais equilíbrio para que fossem apuradas possíveis irregularidades, fraudes e superfaturamentos em contratos e serviços feitos com recursos originados da União enviados aos entes federados. 

Seu partido ganhou destaque nacionalmente após a filiação do ex-ministro da Justiça Sergio Moro à sigla. Com o objetivo de "derrotar a oligarquia", menção feita aos Ferreira Gomes, grupo político do governador Camilo Santana (PT), o parlamentar ocupa importante posição entre os nomes da oposição. No grupo, ele estabelece diálogos constantes com o deputado federal e pré-candidato ao Palácio da Abolição, Capitão Wagner. 

Em embate com bolsonaristas, inclusive do Ceará, Girão é defensor do aprofundamento das discussões e o adiamento da votação do projeto que modifica regras de registro, posse e comercialização de armas de fogo aos caçadores, atiradores e colecionadores (grupo conhecido como CACs). A nova data para a deliberação do PL segue indefinida.

Mayra Pinheiro

Em 2021, a médica cearense e secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, ganhou destaque nacional após participar como depoente da CPI da Covid, no Senado Federal, na sua quarta semana de trabalhos. Ela chegou a ser candidata ao Senado Federal em 2018 pelo PSDB no Ceará, quando conquistou mais de 882 mil votos. No dia 21 de março deste ano, a pediatra ganhou maior projeção nacional, após ganhar o apelido de "capitã cloroquina" ao defender o amplo uso de medicamentos sem comprovação científica para a doença, como a ivermectina e a hidroxicloroquina. Eles formam o chamado do “tratamento precoce”. 

Sempre com bom trânsito com o presidente Jair Bolsonaro, a médica é secretaria que administra o programa "Mais Médicos". Com a pandemia do coronavírus, Mayra se agarrou à cloroquina e à efetividade do “tratamento precoce”. Seu tom de defesa dos medicamentos passou a aumentar após Bolsonaro insistir, em vários momentos, no mesmo discurso. 

Depois da sua participação na comissão no dia 25 de março, informações sigilosas sobre Maya, que estavam com a CPI, foram divulgadas na imprensa. O segredo se deve a uma decisão do ministro Ricardo Lewandowski. Diante do exposto, ela com pedido de medida liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) contra ato da CPI da Covid. 

Capitão Wagner

Após chegar em 2º lugar na eleição municipal de Fortaleza em 2020, o deputado federal Capitão Wagner (Pros) procurou mantar seu protagonismo como membro da oposição ao governador Camilo Santana (PT) no Ceará. Crítico ferrenho dos Ferreira Gomes, em especial dos irmãos Ciro e Cid Gomes, o parlamentar não tardou para oficializar, em maio, sua pré-candidato para a disputa do Palácio da Abolição em 2022.

Em sua comitiva pelo Ceará, Wagner passou boa parte do ano em encontro com aliados políticos, entre eles os deputados Danilo Forte e Fernanda Pessoa, além do prefeito Maracanaú, Roberto Pessoa, todos tucanos. Mais adiante, foi confirmado que as reuniões também tiveram como pauta a articulação política para a criação do partido União Brasil, legenda à qual o pré-candidato ao governo deve se filiar e disputa a liderança com o senador Chiquinho Feitosa, da base de Camilo. 

O deputado conta com apoio do futuro presidente nacional do União Brasil, o deputado Luciano Bivar (PSL-PE). O dirigente chegou a afirmar é que o novo partido no Ceará deve ser liderado pela oposição ao governador no Estado, o que traria Wagner para o centro do comando. 

Para o deputado, apoiador do presidente Jair Bolsonaro, o ano termina com uma série de tentativas de consolidar sua candidatura através de uma frente ampla de oposição. Em atuação na Câmara dos Deputados, ele aprovou um projeto de sua autoria que instituiu a “Loteria da Saúde”. O texto propõe a abertura de uma nova modalidade de loteria de prognósticos numéricos, cuja arrecadação será destinada ao Sistema Único de Saúde (SUS) e, excepcionalmente, para ações de enfrentamento à pandemia da Covid-19.

Evandro Leitão

Em seu primeiro ano como presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, o deputado Evandro Leitão (PDT) foi recentemente eleito vice-presidente do Colegiado de Presidentes das Casas Legislativas do Brasil. A votação ocorreu durante a 24ª Conferência da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), em Campo Grande (MS). O grupo reúne os chefes dos poderes legislativos de todas as Unidades da Federação, com o objetivo de defender os interesses dos cidadãos em meio a temas de relevância nacional.

No destaques de suas atividades está a instituição das assembleias itinerantes. Em visitas ao interior do Ceará, a Casa realizou serviços de saúde, emissão de documentos, educação de trânsito, dentre outros, além de campanhas educativas, palestras, atendimento odontológico e curso rápido de gastronomia. Em dezembro, um projeto de lei aprovado alterou trecho do Regimento Interno da Casa e possibilitou a realização da modalidade em todas as sessões legislativas para os próximos anos. 

Além da atuação na AL, Evandro também foi escolhido como um dos pré-candidatos do PDT para disputar a sucessão do governador Camilo Santana (PT). Ele concorre ao posto com a vice-governador Izolda Cela, o ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PT) e o deputado afastado para atuar na Secretaria do Planejamento e Gestão (Seplag), Mauro Filho (PDT). 

Tasso Jereissati

O senador Tasso Jereissati (PSDB) vivenciou com bastante destaque o seu último ano como membro parlamentar do Senado Federal, cargo que ocupa pela segunda vez, após as eleições de 2014. Apesar de admitir pela primeira vez que não deve tentar sua reeleição em 2022, o tucano ocupou papel fundamental no processo de prévias do PSDB, onde caminhou ao lado do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, derrotado no processo eleitoral pelo governador de São Paulo, João Doria. 

Mesmo afastado das atividades presenciais do colegiado em alguns momentos, o senador foi membro titular da CPI da Covid. Crítico do governo do presidente Jair Bolsonaro, ele participou ativamente das oitivas sempre com questionamentos críticos sobre condução do governo federal da pandemia. 

Ao final dos trabalhos da CPI, foi revelado que seu nome batizou um grupo de WhatsApp usado pelo chamado G7, conjunto de parlamentares que fez oposição a Bolsonaro (sem partido) na Comissão. O grupo "Filhos do Otto e do Tasso" foi criado por causa dos conselhos recebidos do tucano e Otto Alencar (PSD-BA). 

Neste ano, apesar de nomes tucanos do Ceará articularem alianças contra candidaturas petistas, o senador protagonizou um encontro simbólico com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A reunião aconteceu no escritório do tucano. A estratégia foi atrair aliados e viabilizar a candidatura petista as eleições de 2022. 

Em posição quase isolada dentro do PSDB, durante entrevista ao portal El País, Tasso comentou sobre uma possível disputa de Lula para a presidência. Ele considerou que o Brasil precisa de “uma grande lição de democracia” com a participação de “todas as correntes ideológicas”.

Domingos Neto

O deputado federal e relator-geral do Orçamento 2020, Domingos Neto, esteve bastante presente em acordos e trâmites que envolveram o governo do Ceará e o Congresso Nacional. Recentemente, ele esteve entre deputados da bancada cearense no Congresso Nacional que optaram em colaborar no acordo de envio coletivo de emendas para as do novo Hospital da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual do Ceará (Uece). A decisão foi tomada mesmo diante da negativa manifestada por outros parlamentares em destinar as verbas.

Também em recente decisão, Domingos votou contra o veto do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao valor do Fundo Eleitoral em R$ 5,7 bilhões. Em votação na Câmara, o valor foi aprovado por 317 votos a 146. Já no Senado, o placar foi de 53 a 21, superando os 41 necessários.

Em junho, o deputado federal participou da entrega de dezenas de tratores na cidade de Tauá, gerida pela sua mãe, a prefeita Patrícia Aguiar (PSD). As entregas são resultados de uma indicação de R$ 60 milhões feita por Domingos à Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). A aquisição é parte do que ficou conhecido como "orçamento paralelo", verba reservada para deputados e senadores realizarem indicações nas chamadas emendas do relator.

 


Izolda Cela

Além da sua atuação no Executivo cearense, a vice-governadora Izolda Cela finaliza sua atuação em 2021 com a expectativa alcançar ainda mais protagonismo no próximo ano. Além de ser pré-candidata do PDT à sucessão do governador Camilo Santana em 2022, ela deve assumir a gestão do petista caso ele dispute cadeira no Senado Federal e se tornar a primeira mulher a chefiar o Palácio da Abolição. 

Desde abril deste ano, Izolda atuou para garantir a autorização para contratação de empréstimo pelo estado do Ceará no valor de US$ 52,1 milhões junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o financiamento de parte do Programa Integrado de Prevenção e Redução da Violência (PreVio). O projeto foi relatado em plenário pelo senador Cid Gomes (PDT-CE). 

Parado na Casa Civil desde setembro, o projeto foi recentemente enviado ao Senado e aprovado após ganhar relatoria de Cid Gomes (PDT). o objetivo do programa é contribuir para a redução do nível de crimes violentos no estado do Ceará, com foco nos jovens e grupos vulneráveis, aumentando a capacidade de prevenção e investigação policial, principalmente na cidade de Fortaleza. 

Nailde Pinheiro (Presidente do TJCE)

Eleita para o comando do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) para o biênio 2021-2023, a desembargadora Maria Nailde Pinheiro Nogueira atuou em 2021 como a terceira mulher na história do Judiciário cearense a assumir o cargo. Com mais de 30 anos dedicados à magistratura, a presidente da Corte ganhou, em novembro, a Medalha Iracema, concedida em reconhecimento a personalidades que contribuem para o desenvolvimento da capital cearense em suas áreas de atuação.

Em setembro, a atual gestão enfrentou um infeliz ocorrido: o incêndio que atingiu o prédio do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE). A presidente do Judiciário acompanhou presencialmente o trabalho dos bombeiros. Nailde fez uma transmissão para informar que os processos físicos no local não foram atingidos. Ela atribuiu a questão a investimentos em tecnologia na justiça cearense, pois praticamente 100% dos processos estão digitalizados e preservados.  

Em dezembro, o TJ realizou uma ação junto aos usuários do transporte público de Fortaleza com objetivo de sensibilizar a população para o combate à violência doméstica e familiar. A campanha Justiça pela Mulher consiste em cartazes com mensagens contra a violência doméstica, além de vídeo exibido nas TVs situadas nos terminais. A ação tem o apoio da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), que viabilizou a montagem das peças na frota do sistema municipal de transporte público coletivo.

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