Tarifaço: Elmano confirma plano de compra de pescado e castanha pelo Estado
Produtos devem ser usados na merenda escolar e em refeições nos equipamentos públicos cearenses. Governador vai ter reunião hoje com secretários e tenta agenda com Geraldo Alckmin até domingo para alinhar estratégias
O governador Elmano de Freitas (PT) endossou o plano de compra da produção de exportadores cearenses afetados pelo tarifaço dos Estados Unidos por meio de programas estaduais, como o Ceará Sem Fome e o Programa de Aquisição de Alimentos (PPA) ao falar pela primeira vez sobre o assunto após os decretos divulgados pela Casa Branca.
A ideia de Elmano é ter peixe nas refeições de escolas, universidades e outros equipamentos públicos que dependam das compras públicas estaduais, além de servir o item nas 130 mil refeições diárias feitas pelo Ceará Sem Fome.
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Desde o início, o pescado exportado pelo Ceará para os Estados Unidos estava entre as principais preocupações do governador. Os produtos estão entre os de maior peso na balança comercial cearense e os efeitos sobre a cadeia produtiva podem ser severos.
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Mais um produto citado por Elmano que pode fazer parte da merenda escolar ou das universidades é a castanha de caju. A menção tem a mesma explicação do pescado, vide o peso da castanha nas exportações locais.
Reunião com Alckmin
Elmano contou também que terá uma reunião ainda nesta quinta-feira, 31, com os secretários estaduais da Casa Civil, Chagas Vieira, e da Fazenda, Fabrízio Gomes. O objetivo é alinhar a estratégia local.
Isso porque o governador busca uma agenda com Geraldo Alckmin, vice-presidente e titular do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), até o próximo domingo.
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“No que diz respeito à relação comercial com países, você não faz negociação com estados isoladamente. Vamos saber que medidas o governo brasileiro vai adotar e vamos ter garantias de que a economia cearense esteja incluída dentro dessas medidas”, afirmou.
O governador cearense reforçou também que vai sugerir produtos que podem ser incorporados às compras federais.
Ao mesmo tempo, acrescentou, “vamos ver como vai ficar a continuidade das negociações com o governo americano e também ganhar tempo para abrir novos mercados aos produtores cearenses”.
Com informações da repórter Lara Vieira
Trump adia início do tarifaço e deixa de fora 694 produtos brasileiros | O POVO NEWS
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