Média de tarifas dos produtos do Brasil é de 2% antes de tarifaço de Trump
Papel de pressão exercido pelos empresários dos EUA, que defendem interesses na importação de produtos brasileiros, é considerado essencial
Josilmar Cordenonssi, economista e doutor em Administração, avalia que, mesmo com a lista de exceções, o cenário continua adverso, já que a média de tarifas enfrentadas pelos produtos brasileiros é de 2%, ou seja, o patamar sobe em cinco vezes a partir de 6 de agosto.
Isso porque, a partir desta data, entra em vigor a taxação de 50% dos produtos brasileiros que chegam aos Estados Unidos, cuja lista de isenções abrange 694 itens, além de ficar de fora mercadorias já taxadas como o aço, este que já possui alíquota de 50%.
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Ele ainda destaca o papel de pressão exercido pelos empresários dos EUA, que defenderam seus interesses na importação de produtos brasileiros. O que pode continuar sendo uma estratégia a ser explorada, já que o teor da lista de exceções revela a ideia protecionista da medida.
"Não dá para negociar quando a moeda de troca exigida é a interferência no sistema de Justiça com o perdão ao (ex-presidente) Jair Bolsonaro. Mas dá para tentar negociar indiretamente, através do setor privado americano que compra os nossos produtos, que eles pressionem", pontua.
Veja lista completa dos 694 produtos isentos da taxa de 50%, segundo a Casa Branca:
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