Paiva rechaça "fim de ciclo" no Fortaleza, mas admite: "Futebol vive de resultados"
Após empatar com o Bahia na estreia e derrotar o RB Bragantino no segundo jogo, Paiva não conquistou mais nenhuma vitória e acumulou três empates e três derrotas nesse período
O Fortaleza perdeu por 2 a 0 para o Vélez Sarsfield-ARG, na noite dessa terça-feira, 19, no estádio José Amalfitani, em Buenos Aires (ARG), e deu adeus à Copa Libertadores de 2025. A nova derrota marcou a oitava partida do técnico Renato Paiva à frente do Tricolor do Pici e o sexto jogo consecutivo sem vitória do Leão.
Após empatar com o Bahia em sua estreia e derrotar o RB Bragantino no segundo embate, o português não conquistou mais nenhum triunfo e acumulou três empates e três reveses nesse período. Tal retrospecto culminou a eliminação no torneio continental e levou o Leão à vice-lanterna da Série A. Diante deste cenário, um mês depois de sua estreia, Paiva foi questionado sobre um “fim de ciclo” sobre seu trabalho.
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“Um fim de ciclo para mim? Cheguei há seis jogos (oito jogos). Tudo é possível no futebol. Então, não sei. No fim do ciclo, o treinador nunca vai dizer se é o fim ou não. Tem que ser quem manda. Por isso, deixo a parte para a direção. Eu me sinto com forças, porque cheguei e tenho um mês de trabalho. Estou com forças para reverter; estamos contratando também jogadores”, disse o comandante, em entrevista coletiva.
“Temos que dizer também, para não soar como desculpas, mas, quando faltam quatro jogadores que normalmente são titulares — falo de Moisés, de Matheus (Pereira), de Pochettino e de Kuscevic —, são quatro jogadores que, inclusive com o Vojvoda, eram muito titulares. […] E sobre a continuidade, estou com forças; acho que estou no início do meu trabalho. Um mês não é quase nada, mas o futebol vive de resultados”, completou.
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No entanto, após a eliminação, resta ao Fortaleza focar na permanência na Série A do Brasileirão. Para isso, Paiva reforçou a necessidade de aprender com os erros dos últimos jogos e ressaltou a dificuldade de alcançar esse objetivo, caso o desempenho seja o mesmo apresentado neste último duelo.
“É aprender com as lições, olhar agora para a Série A e fazer os jogos que faltam. Perceber o que fizemos aqui e o que não devíamos ter feito, tirar as lições, então fazer as correções e olhar para a Série A. Temos muito caminho e uma responsabilidade muito grande para nos manter na Série A. E, de fato, se jogarmos, ou melhor, se competirmos assim, vai ser bem difícil (a permanência)”, concluiu.
Com 15 pontos conquistados em 19 jogos, o Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) projeta uma chance de 29,1% para o Fortaleza permanecer na elite do futebol nacional para a próxima temporada. Este número só é melhor que o do Sport-PE (13,2%), lanterna da competição com 10 pontos.
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