Guia Vida & Arte: moradores revelam múltiplos roteiros por Fortaleza
Seja na praia, em um equipamento cultural, aproveitando um pratinho ou ao ar livre: Fortaleza oferece múltiplas rotas de lazer e diversão nas férias
O que fazer no Ceará ou em Fortaleza? A pergunta é simples, mas a resposta vai aumentando à medida que novas possibilidades vão surgindo na mente e, em pouco tempo, a lista já está transbordando, tornando difícil a tarefa de escolher para onde ir.
A praia é uma conclusão rápida, mas não a única — ainda que Fagner esteja certo ao cantar sobre a beleza da orla cearense.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
Cultura com pontos históricos, diversão com festas temáticas, lazer com passeios pelas praias ou serras, e gastronomia que te leva a outros países, mas sem esquecer as raízes da terra; é possível fazer um pouco de cada, aproveitando ao máximo o que a região tem a oferecer.
Como Selene Penaforte aponta, houve qualificação e investimentos nas opções de lazer ofertadas na Capital e em outros pontos do Estado. “Isso entrega aquilo que precisamos no final de semana: um descanso para mente. Favorece nossa saúde mental, alimentamos nossa alma com esse espírito ligado a cultura e boa comida”, argumenta.

Um ponto bastante frequentado é o Complexo Cultural Estação das Artes, que ela afirma ter “enriquecido as opções (de lazer) para os fortalezenses”, onde costuma frequentar shows e outras programações com a família e amigos.
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Outros municípios também estão incluídos nesta lista pessoal, como Guaramiranga, por ela ter uma casa na serra, e Icapuí, que se destaca pela tranquilidade. Como superintendente da Escola de Gastronomia Social Ivens Dias Branco, é esperado que a culinária ganhe um espaço especial nesse roteiro.
“Costumo frequentar lugares que trazem essa ligação com a comida vinculada à nossa cultura alimentar, como os restaurantes Raiz e Gingado (em Fortaleza)”, indica.
Sabores da rua fortalezense
Selene não é a única a ter essa conexão com a gastronomia. O professor Diego Henrique Oliveira de Paiva, 39 anos, também tem a comida como destaque na lista de lazer, especificamente a vendida na popular Pracinha da Cidade 2000. Restaurantes, barraquinhas e até food trucks: opções e variedades não faltam no local.
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“Pode ir sozinho ou acompanhado, desde que vá com fome. Um dia fui (com) dúvida sobre o que comer e comi de tudo. Pedi pastel, coxinha, sanduíche, batata frita e de sobremesa um mousse de maracujá. Tem muita coisa”, lembra. “Vez ou outra estou sem fazer nada e (resolvo) ir à Cidade 2000 e ver o que me apetece por lá”, continua.
Sua meta pessoal é visitar e explorar locais que ainda são desconhecidos por ele — uma prática que pode ser realizada nas férias.
“Já fiz várias coisas pela primeira vez e curti experimentar muitas delas. Uma vez pulei de paraquedas. Antes, nem sabia que em Fortaleza tinha (essa atividade)”, conta, acrescentando também o caiaque e o surfe como outros esportes desbravados no roteiro.
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“Uma boa dica é se propor a fazer o que nunca fez na sua cidade. Vai se surpreender com a quantidade de coisa legal”, indica.
Nas areias da Capital
Esportes realmente não faltam em Fortaleza, principalmente aqueles praticados na praia. A orla tem diversos espaços que podem ser cenários para as práticas, como quadras de vôlei de praia, ciclofaixa para passeio de bicicleta ou patins, e o calçadão que abre espaço para a corrida.
Um dos queridinhos é o beach tennis, que atrai entusiastas e curiosos. Larissa Perdigão, por exemplo, foi influenciada pela irmã e a disciplina em acordar de madrugada para a aula que acontece às 5h15 da manhã na areia da praia.

“Sempre fui fã de esportes coletivos — dança, crossfit e frescobol — então decidi experimentar algo novo. O beach tennis virou uma verdadeira febre aqui. Buscava uma atividade divertida, que movimentasse o corpo, se encaixasse na minha rotina e não exigisse aptidão física extrema”, explica.
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A médica também considera a atividade agregadora, pois permite que pessoas de diferentes idades interajam e joguem juntas. “Além de ser um exercício aeróbico com benefícios para o sistema cardiovascular, mobilidade e coordenação motora, o esporte proporciona socialização, diversão, a adrenalina de uma partida e ainda permite incluir meus filhos na mesma atividade”, pontua.
Além dos exercícios físicos, Larissa gosta de frequentar a praia para lazer, mencionando a barraca Terra do Sol, na Praia do Futuro, como um dos lugares preferidos. “Nela encontro boa música, comida excelente, jogo frescobol e aproveito um bom banho de mar”, lista.
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Diversão ao ar livre
Nayane Monteiro de Almeida, de 39 anos, também costuma frequentar barracas de praia nesta região, optando por aqueles que oferecem espaços infantis que possam atender ao filho Bernardo, de 3 anos. Parte dos passeios do cotidiano da professora universitária são pensados para incluir a criança, inclusive os das férias.
“Tiro minhas férias de trabalho simultaneamente com as dele para fazermos programas juntos com mais tranquilidade. Também costumo colocá-lo na colônia de férias da escola para ele ter esse momento de integração com os amigos, mas procuro sempre fazer (atividades juntos) ao ar livre, aproveitar a cidade e ter essa conexão de mãe e filho”, elabora.
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Entre os lugares visitados, a praça Luíza Távora é uma das favoritas deles, pois oferece atividades que satisfazem os dois, como brinquedos e feirinhas. “Na praça tem um espaço voltado para crianças que é muito legal. Tem espaço para leitura, uma brinquedoteca. É bem divertido”, destaca.
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