Déjà vu no cérebro humano: estudo aponta como funciona; entenda

Fenômeno alvo de muitas teorias e reflexões sobre as memórias humanas, o déjà vu não é um "replay" de uma memória já ocorrida, segundo estudo publicado em 2013. Confira o que os pesquisadores constataram

De origem francesa, o termo déjà vu significa “já visto” e se refere à sensação de já se ter vivido um momento presente. Esse fenômeno é alvo de muitas teorias e reflexões sobre as memórias humanas, mas um estudo publicado em 2013 explicou que os déjà vus são reações do cérebro ao checar as memórias ao mesmo tempo em que elas são criadas.

Publicada no “The Quarterly Journal of Experimental Psychology” e feita por pesquisadores da inglesa Universidade de St. Andrews, a pesquisa acompanhou 21 voluntários submetidos a exames de ressonância magnética cerebral enquanto ouviam palavras-chave relacionadas a um mesmo tema. Isso porque o acontecimento de um déjà vu é imprevisível.

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Déjà vu no cérebro humano: como se deu o experimento?

Os pesquisadores ditavam aos voluntários uma série de palavras do mesmo assunto (como noite, descanso, cama, travesseiro, pijama) sem indicar o tema principal (sono); depois, os entrevistados eram perguntados se tinham ouvido alguma palavra com a letra “s” e os pesquisadores afirmavam que não haviam dito.

Em seguida, os voluntários eram questionados sobre terem ouvido ou não a palavra “sono” e, mesmo sabendo que não, eles afirmaram sentir um déjà vu, resultante do contexto das palavras verdadeiramente ouvidas. O mapeamento cerebral dos participantes indicou uma ativação nas áreas frontais do cérebro, ligadas à tomada de decisões, no momento dos déjà vus.

Déjà vu no cérebro humano: a conclusão dos pesquisadores

Os pesquisadores esperavam inicialmente que as regiões associadas à memória fossem afetadas, o que não aconteceu, provando que o déjà vu não é um “replay” de uma memória já ocorrida. Na verdade, durante o fenômeno, o cérebro verifica se o sistema de “checagem de memória” está funcionando bem e mostra ser improvável confundir ou esquecer eventos.

Matrix e o déjà vu

No filme Matrix (1999), o protagonista Neo tem déjà vus com um gato preto e eventualmente entende que o fenômeno acontece, dentro da mitologia, devido à alterações na Matrix.

Com informações de Veja

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Déjà vu no cérebro humano: estudo aponta como funciona; entenda

Fenômeno alvo de muitas teorias e reflexões sobre as memórias humanas, o déjà vu não é um "replay" de uma memória já ocorrida, segundo estudo publicado em 2013. Confira o que os pesquisadores constataram

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il;ões na Matrix Crédito: Reprodução/Warner Bros.

De origem francesa, o termo déjà vu significa “já visto” e se refere à sensação de já se ter vivido um momento presente. Esse fenômeno é alvo de muitas teorias e reflexões sobre as memórias humanas, mas um estudo publicado em 2013 explicou que os déjà vus são reações do cérebro ao checar as memórias ao mesmo tempo em que elas são criadas.

Publicada no “The Quarterly Journal of Experimental Psychology” e feita por pesquisadores da inglesa Universidade de St. Andrews, a pesquisa acompanhou 21 voluntários submetidos a exames de ressonância magnética cerebral enquanto ouviam palavras-chave relacionadas a um mesmo tema. Isso porque o acontecimento de um déjà vu é imprevisível.

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Os pesquisadores ditavam aos voluntários uma série de palavras do mesmo assunto (como noite, descanso, cama, travesseiro, pijama) sem indicar o tema principal (sono); depois, os entrevistados eram perguntados se tinham ouvido alguma palavra com a letra “s” e os pesquisadores afirmavam que não haviam dito.

Em seguida, os voluntários eram questionados sobre terem ouvido ou não a palavra “sono” e, mesmo sabendo que não, eles afirmaram sentir um déjà vu, resultante do contexto das palavras verdadeiramente ouvidas. O mapeamento cerebral dos participantes indicou uma ativação nas áreas frontais do cérebro, ligadas à tomada de decisões, no momento dos déjà vus.

Déjà vu no cérebro humano: a conclusão dos pesquisadores

Os pesquisadores esperavam inicialmente que as regiões associadas à memória fossem afetadas, o que não aconteceu, provando que o déjà vu não é um “replay” de uma memória já ocorrida. Na verdade, durante o fenômeno, o cérebro verifica se o sistema de “checagem de memória” está funcionando bem e mostra ser improvável confundir ou esquecer eventos.

Matrix e o déjà vu

No filme Matrix (1999), o protagonista Neo tem déjà vus com um gato preto e eventualmente entende que o fenômeno acontece, dentro da mitologia, devido à alterações na Matrix.

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