Caso Kaianne: adolescente apreendido pelo crime tem audiência nesta quinta, 21

O adolescente de 16 anos foi apreendido suspeito pela morte da contadora

A audiência com o adolescente de 16 anos apreendido suspeito pela morte da contadora Kaianne Bezerra Lima, de 35 anos, acontece na manhã desta quinta-feira, 21, por meio da 2ª Vara Civil da Comarca de Aquiraz, onde o crime aconteceu.

Kaianne foi morta no dia 26 de agosto após ter a casa invadida. O crime era investigado como latrocínio (roubo seguido de morte), mas após uma reviravolta na investigação, o marido de Kaianne foi preso suspeito de ser o mandante do assassinato dela. 

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O adolescente foi apreendido no dia 29 de agosto com um adulto, também detido. Eles são suspeitos de invadir a casa e matar a contadora. Como houve a subtração dos bens da vítima, ambos foram autuados, sendo o adulto por latrocínio e o adolescente por ato infracional análogo ao crime de latrocínio. 

Após a Polícia ter acesso a um vídeo em que o marido de Kaianne aparece com o adolescente e o adulto no estacionamento de um shopping de Aquiraz, horas antes do crime, o caso começou a ser investigado como um feminicídio.

Leonardo Nascimento Chaves foi preso no último dia 5 de setembro. Com a prisão dele, o adolescente foi chamado para depor e denunciou Leonardo como mandante do crime. 

O adolescente passou a ser uma peça-chave da investigação, pois além de confessar o envolvimento de Leonardo, ele deu uma série de detalhes sobre a ação. Desde o encontro marcado no estacionamento até a deixa de Leonardo para que a dupla entrasse na casa, enquanto ele estaria aguando as plantas.

O jovem relatou ainda que Leonardo teria deixado um pedaço de pau no local para ser utilizado na morte da própria esposa. Segundo o rapaz relatou, Leonado teria ajudado a dupla a retirar os objetos da casa.

O adulto teria recebido um valor em dinheiro e o adolescente, alguns pertences subtraídos na ação e a quantia de R$ 50, além da promessa de mais dinheiro quando o marido recebesse o valor do seguro de vida de Kaianne. 

Leonardo foi preso, segundo a Polícia Civil, quando pretendia fugir. A defesa dele nega e afirma que o homem é vítima de um linchamento virtual.

Detalhes sobre o seguro de vida que Kaianne teria contratado um mês antes da morte fazem parte dos autos. Leonardo teria relatado aos comparsas que o dinheiro do seguro seria usado para pagar os executores e quitar uma dívida com um chefe de organização criminosa. 

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