Seguro de contadora contratado em julho chegava a R$ 60 mil em caso de morte violenta

Executores seriam pagos com o dinheiro do seguro de vida de Kaianne

O seguro contratado pela contadora Kaianne Bezerra Lima, de 35 anos, chegava a R$ 60 mil em caso de morte violenta. A informação é do delegado da Polícia Civil, Gustavo Pernambuco, que atua no caso. 

O companheiro de Kaianne, Leonardo Nascimento Chaves, é investigado e foi preso como mandante do crime. Ele foi detido no dia 5 deste mês pela Polícia Civil sob cumprimento de mandado de prisão.

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A vítima foi morta no dia 26 de agosto dentro da própria residência, em Aquiraz, Região Metropolitana de Fortaleza. Um adulto e um adolescente suspeitos de latrocínio (roubo seguido de morte) contra a contradora foram capturados no dia 29 do mês de agosto, três dias após a morte. 

Conforme o delegado, o seguro de vida foi contratado em julho. Parte desse dinheiro seria dado aos executores como pagamento pela morte da esposa. Leonardo é professor de inglês e proprietário de uma pequena gráfica.

Após a morte da esposa, o companheiro teria relatado à família um combinado entre o casal, de cremar o corpo do cônjugue em caso de morte e jogar as cinzas em lugares do mundo. 

O homem estava com passagens compradas para Portugal e foi preso ao sair da casa da sogra. 

Entre os detalhes apontados na investigação, que fizeram com que a Polícia desconfiasse de Leonardo, estão os desencontros entre depoimentos dele e dos suspeitos. As câmeras da casa haviam sido desligadas e os dois executores entraram na casa desarmados. 

Vidro de remédio sob suspeita 

Conforme um parente, que pediu para ter o nome preservado, Kaianne e Leonado tinham um relacionamento sólido, de 12 anos e os dois demonstravam amor um ao outro. Para a família, pensar no professor como suspeito do crime era impossível. No entanto, com a prisão, todos ficaram surpresos.

O familiar ressalta que houve um novo luto com a informação, mostrada por meio de câmeras de segurança, que mostravam um encontro de Leonardo e os dois executores. 

Depois da prisão, a família recebeu um vidro de remédio de Leonardo, que ele dizia se tratar de Buscopan. A sogra, que recebeu o suposto remédio, não ingeriu o liquido. Nesta segunda-feira-11, um parente foi deixar o recipiente na delegacia para que seja periciado. O intuito da família é verificar se havia tentativa de envenenamento. 

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