Caso Kaianne: o que se sabe até agora sobre a morte da contadora

O caso que se iniciou com suspeita de latrocínio e agora é tratado como feminicídio; confira o que se sabe até agora sobre a morte da contadora Kaianne

A morte de Kaianne Bezerra Lima em Aquiraz, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), começou com suspeita de latrocínio e agora é tratado como feminicídio.

Segundo a Polícia, Leonardo Nascimento Chaves, marido da vítima, é acusado de ser o mandante do crime, visando o dinheiro do seguro de vida de Kaianne. 

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Na versão policial que traz Leonardo como mandante do crime, o seguro era de cerca de R$ 60 mil, com R$ 30 mil destinados à morte de Kaianne e mais R$ 30 mil em caso de morte violenta. 

Leonardo foi preso na última quarta-feira, 6. Poucas horas depois do crime, ele foi visto com os dois suspeitos de executar Kaianne: um adolescente de 16 anos e o motorista de aplicativo Adriano Andrade Ribeiro, de 39 anos. Câmeras de segurança de um estabelecimento próximo à casa da vítima registraram o encontro.

O adolescente confessou o crime em depoimento e apontou Leonardo como mandante. Também revelou que Leonardo tinha uma dívida com uma organização criminosa de um bairro em Fortaleza. Com a morte de Kaianne, o dinheiro do seguro seria usado para pagar Adriano e o adolescente, além de quitar a dívida de Leonardo.

Segundo a família de Kaianne, Leonardo não apoiava a investigação e pretendia sair do Brasil, alegando que espalharia as cinzas da vítima.

Caso Kaianne: investigação revela os moldes do crime

No decorrer da investigação, descobriu-se que Leonardo usou o ato de regar as plantas como sinal para os dois suspeitos entrarem em sua casa. Quando a Polícia o encontrou após o crime, ele estava amordaçado e ferido, aparentemente para distanciá-lo da associação com a morte de sua esposa.

A família da vítima relatou que Leonardo afirmou ter sido agredido com uma arma de fogo, mas os investigadores relataram que os suspeitos estavam desarmados e que Leonardo separou a verdadeira arma do crime, um pedaço de madeira.

A investigação também revelou que as câmeras de segurança da casa estavam desligadas no momento do homicídio.

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