Paz explica fim do afastamento de Crispim no Fortaleza: "Pediu desculpas"

O camisa 10 já foi reintegrado ao elenco e está à disposição do técnico Juan Pablo Vojvoda para o Clássico-Rei

O presidente Marcelo Paz se pronunciou nesta terça-feira, 21, e confirmou o fim do afastamento de Lucas Crispim. O camisa 10 já foi reintegrado ao elenco e está à disposição do técnico Juan Pablo Vojvoda para o Clássico-Rei. Com poucos minutos de pronunciamento, o dirigente não comentou sobre a situação de Renato Kayzer, que não deve mais atuar pelo clube.

Segundo o mandatário tricolor, Lucas Crispim se reuniu com a diretoria na segunda-feira, 20, e pediu desculpas por ter promovido festa de aniversário na última sexta-feira, quando torcedores protestaram no desembarque da equipe e o atacante Robson chegou a ser agredido.

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"Ele veio conversar conosco, reconheceu abertamente que tinha se excedido, não deveria ter feito a festa. Pediu desculpas à diretoria. Ele conversou com o elenco de jogadores, que o acolheu e falou com a diretoria e o treinador: 'queremos ele junto com a gente'. Aqui dentro do Pici, ele nunca deu problema", explicou Marcelo Paz.

"Ele teve a humildade de pedir perdão à diretoria, comissão e aos jogadores. Ele estava afastado, voltou e vai treinar com o Vojvoda. A partir de agora, Vojvoda vai decidir de relacionar para jogo e como vai ser", completou.

O dirigente fez questão de ressaltar o histórico de bom comportamento do atleta nas dependências do clube. Esse foi um fator que pesou a favor para que o jogador fosse reintegrado.

"Aqui dentro do clube sempre foi um atleta exemplar, nunca faltou um treino, nunca ficou de biquinho porque ficou na reserva. Passou por mudança de treinador, de função. Tudo que um atleta profissional pode viver no clube, ele passou. Nunca teve indisciplina", disse o presidente do Leão.

"Não sou babá de jogador"

Marcelo Paz contou que o contexto pesou para a diretoria decidir pelo afastamento. Fora do clube, "algumas situações extracampo específicas" já haviam causado incômodo.

"Não pode separar o contexto. Criou-se uma narrativa de que foi afastado porque estava na festa de aniversário. Existe contexto mais amplo que o clube vivia, que atleta foi agredido por torcedor, da nossa situação na tabela. O atleta que depende do clube tem que estar de certo forma em sintonia com o clube. Tem hora de festejar e hora de ficar mais na sua. Vale para dirigente também, para todos nós que fazemos o clube. Não sou babá de jogador", afirmou o mandatário tricolor.

"Esse episódio está superado, encerrado. Não temos nada a tratar", concluiu Marcelo Paz.

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