Estudo da AMC: reduzir velocidade não aumenta tempo de viagem

Órgão da Prefeitura de Fortaleza analisou relação entre limite de velocidade e tempo médio de deslocamento; trajetos demoram apenas seis segundos que antes

A redução na velocidade das ruas em Fortaleza não fez as viagens demorarem mais. A conclusão é de um estudo realizado pela Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) em Fortaleza.

No estudo, divulgado nessa quarta-feira, 10, descobriu-se que chegou a haver, de fato, um aumento no tempo médio dos trajetos. No entanto, o valor foi de apenas seis segundos.

Foram analisadas sete vias de grande circulação na Capital. O estudo considerou o tráfego das avenidas Augusto dos Anjos, Bernardo Manuel, Bezerra de Menezes, Coronel de Carvalho, José Bastos, Jovita Feitosa e Osório de Paiva.

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O estudo desconsiderou períodos em que a circulação foi afetada pela pandemia, além de comparar o tráfego na mesma época em diferentes anos. As vias foram escolhidas por não terem passado por outras alterações estruturais, como novos semáforos ou faixas exclusivas de ônibus, antes e depois da análise.

Na segurança do trânsito, porém, o impacto da redução é muito diferente. Nas vias em que a velocidade máxima foi diminuída, a quantidade de acidentes com mortes caiu, em média, quase 70%. Em alguns casos, como a avenida Leste-Oeste, os óbitos zeraram após a redução.

Para a AMC, o estudo ajuda a desmistificar a crença de que reduzir a velocidade faz os trajetos demorarem mais. "Essa medida, como as próprias estatísticas mostram, não repercute significativamente no tempo de viagem, mas faz total diferença na preservação de vidas", diz Antônio Ferreira, superintendente do órgão.

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