Saúde mental: policiais militares cearenses reclamam de violência e assédio moral

O POVO ouviu relatos de policiais militares cearenses sobre o dia a dia nas ruas e conversou sobre as medidas tomadas dentro do órgão para dar suporte à saúde mental dos agentes

Atualizada às 22h18min

“Eu entrei saudável na polícia, mas hoje se eu não tomar um remédio de tarja preta eu não consigo dormir. Lá dentro é tapa na cara, mordida na cabeça, cuspida na cara… Até torturado eu cheguei a ser, morderam minhas partes íntimas.” Esse é o relato de Mário (nome fictício), policial militar cearense que terá sua identidade preservada, afastado das atividades nas ruas desde 2015 para tratar de problemas psicológicos.

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Desde então, ele reclama da falta de apoio da corporação para continuar seu tratamento e diz ser perseguido por seus superiores até hoje. “Depois de mais de 20 anos de prestação de serviços à PM, eu tenho medo que uma viatura encoste aqui e me leve preso”, continua. Ele diz que desde que se afastou do órgão aguarda a visita de um oficial que acompanharia seu caso, mas nunca o recebeu.

A discussão sobre a saúde mental dos policiais militares foi reacendida após o óbito de Wesley Soares, no fim de março. Ele foi morto na Bahia por colegas de profissão após dar tiros de fuzil para o alto durante um surto psicótico, de acordo com a Secretária de Segurança Pública (SSP-BA). O POVO conversou com policiais e especialistas para entender como está a saúde mental desses profissionais no Ceará.

O primeiro contato com Mário foi um processo de negociação. Em vários pontos da entrevista ele ressaltou que sua identificação na matéria resultaria em retaliações por parte da polícia, que continua seguindo uma rígida hierarquia militar, em que “um coronel não pode ser desafiado por patentes inferiores”, de acordo com ele.

O histórico de agressões, segundo o agente, começa desde o início da entrada no órgão, com os chamados “batismos”. Nesses rituais de passagem, os policiais são agredidos para “comemorar” a entrada na polícia ou ainda uma promoção de cargo. No último episódio, que o levou a se afastar da corporação, ele relata que dez colegas o espancaram.

“Eu tenho os ligamentos dos dois tornozelos rompidos, a gente é submetido ao limite. Durante o curso (de preparação para entrar no órgão), jogam comida no chão como se a gente fosse cachorro. Não há como a pessoa não passar por problemas psicológicos”, afirma o homem.

Presidente da Associação de Profissionais da Segurança (APS), o policial militar Cleyber Araújo reclama que o órgão não tem uma “cultura de humanidade”. Ele explica que a cobrança para que os agentes exerçam cidadania e direitos humanos durante seu trabalho é contrária ao clima de dentro dos quartéis, onde os policiais ainda enfrentam “muita humilhação, perseguição e assédio moral”.

“A gente é levado a um tipo de estresse de uma rotina que é muito brutal. Nossa sociedade ainda é muito violenta e o serviço que exercemos era para ter total atenção do Estado e de outras instituições para nos amparar, o que não acontece”, afirma Araújo, que também já precisou se afastar do trabalho para tratar de problemas psicológicos.

Morte de PM na Bahia e a saúde mental dos policiais

A morte do policial militar baiano Wesley Bernardo no fim de março gerou muita repercussão em todo o Brasil e abriu novamente o debate sobre a saúde mental dos agentes de segurança. No caso, Wesley se dirigiu ao Farol da Barra, um dos pontos turísticos mais conhecidos de Salvador, e começou a dar tiros de fuzil para cima.

Ele chegou a bradar palavras de ordem e pintou o rosto de verde e amarelo. "Venham testemunhar a honra ou desonra do policial militar da Bahia", disse em dado momento, registrado em vídeo. O fato chegou a mobilizar associações de policiais militares da Bahia a paralisar as atividades — o que não é permitido de acordo com a legislação.

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Para Cleyber Araújo, a morte do policial é um reflexo da alta pressão psicológica enfrentada pelos agentes de segurança sem o amparo da administração do órgão. “Nós não temos psicólogos suficientes para atender a demanda e também não há um psiquiatra vinculado ao órgão para fazer o atendimento”, ponderou.

De acordo com dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), 11 policiais se suicidaram em 2019 no Ceará, sendo sete PMs e quatro policiais civis. O número é ainda maior em relação ao ano anterior, quando foram registradas duas mortes por suicídio.

Durante o primeiro semestre de 2020, 10 policiais foram vítimas de mortes violentas no Estado. A estatística é a terceira maior do Brasil, atrás apenas de São Paulo e do Rio de Janeiro, que registraram 28 e 27 policiais mortos, respectivamente. Pernambuco também teve o mesmo número de óbitos que o Ceará. Em 2019, nenhum caso foi registrado, conforme a publicação.

Mário, policial citado no início desta matéria, cuja identidade será preservada, disse que se salvou de ter um fim semelhante ao agente baiano. Ele considera que o tratamento psicológico, ainda que tenha ocasionado a redução do seu salário, está fazendo com que ele se recupere dos traumas que sofreu durante os anos que esteve ativo nas ruas.

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“Apoio (da polícia) não tive nenhum. Se tivesse, teria uma cesta básica, consultas com psicólogo e psiquiatra… O serviço é estressante, estarrecedor e não tem apoio de ninguém. Tudo isso reflete na sua vida, mexe com o ser humano. Eu não sou um marginal, mas sou tratado como se fosse”, lamentou.

Antônio (nome fictício), outro policial que também não será identificado, pondera que o apoio psicológico oferecido pela corporação não consegue atingir os agentes que estão na rua diariamente. Ele avalia que seria essencial que houvesse uma busca ativa para identificar policiais que estão enfrentando problemas mentais. “Hoje, essa coordenadoria (que oferece auxílio psicológico) é como um pai ou mãe ausente. Você sabe que tem, mas não sente a presença, tampouco sente que pode confiar”, explica o homem.

“Existe uma espécie de sentimento de apreensão que você liga automaticamente quando entra de serviço, porque você não sabe o que vai acontecer na próxima esquina. Isso acontece diariamente e traz uma carga de ansiedade muito grande, é meio atordoante. É tanto que a maioria dos meus pesadelos remetem a uma situação de desorientação e atordoamento”, continuou o agente.

Realidade nacional

Em São Paulo, a Polícia Militar está desenvolvendo uma cartilha para que os agentes possam identificar colegas com necessidade de ajuda e possam auxiliá-los. A intenção é capacitar os policiais de todos os níveis para saber o que falar quando o parceiro tiver conversas com intenções suicidas. Entre 2015 e o ano passado, 137 policiais da ativa militares tiraram a própria vida em São Paulo. As informações foram divulgadas pela Folha de S. Paulo nessa segunda.

A psicóloga Rebeca Rangel, fundadora da Assessoria de Assistência Biopsicossocial (Abips) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS), considera que a situação está melhorando nos últimos anos. Ela aponta que há uma preocupação maior do Estado em garantir bons equipamentos para os agentes e ofertar serviços de saúde mental, com atendimento de psicólogos, psiquiatras e fisioterapeutas.

Rangel reconhece, no entanto, que o déficit para esse tipo de acompanhamento é uma realidade nacional e destaca que as mudanças devem acontecer a partir de uma mudança de perspectiva de cima, por parte dos gestores da corporação. “Os profissionais precisam ser valorizados, se sentir valorizados. Acho que tem que abrir um lugar para o diálogo. Se o profissional está bem de saúde ele vai trabalhar melhor, vai produzir mais, e isso acontece em todos os ramos”, pondera.

Para a psicóloga, o problema de desvalorização dos policiais começa na sociedade civil. Ela pondera que a população só se lembra da PM quando coisas ruins acontecem e acaba não reconhecendo o trabalho executado pelos agentes diariamente. Um exemplo disso, defende, seria o atraso da vacinação dos profissionais da segurança pública contra a Covid-19.

Até esta terça-feira, 7, o Ceará e pelo menos outros quatro estados começaram a aplicar o imunizante em policiais. Desde a semana passada, o governador Camilo Santana (PT) vem se articulando para iniciar a vacinação no Estado. A ideia é vacinar os profissionais que estão atuando na linha de frente da pandemia, combatendo aglomerações e trabalhando em barreiras sanitárias, por exemplo.

Desmilitarização pode ser um caminho, indicam pesquisadores

A rigidez da hierarquia e disciplina características da cultura militar são fatores que interferem nas atividades e condições de trabalho do policial militar, conforme defende a pesquisadora e psicóloga Verlene Sousa em dissertação sobre o tema apresentada em 2018 no Programa de Pós-Graduação em Psicologia Universidade Federal do Ceará (UFC).

Ela considerou que a proibição de sindicalização e de greves contra condições de trabalho são fatores desfavoráveis ao policial. “Verifica-se que policiais militares possuem direitos e deveres semelhantes aos das forças armadas e diferentes dos demais servidores públicos”, explicou a pesquisadora na publicação.

O ex-sargento da PM Josué Pereira foi expulso da corporação após participar de movimento grevista por melhores condições de trabalho em 1997. “Na época, os praças (policiais com patentes mais baixas) não estavam aguentando a pressão dos coronéis e do Estado. O regime militar não abre alternativa, ou você obedece, ou é expulso da corporação”, enfatizou.

 

Para o sargento, essa forma de relação trabalhista é uma maneira de retirar direitos dos agentes, que se veem obrigados a obedecer às condições impostas pelo regime para continuar dentro do órgão. "Existe a perseguição, se o policial não se enquadrar dentro daquele regime, ele é transferido para outra unidade, é repreendido”, disse.

Ele comentou ainda que a falta de transparência dos órgãos faz com que a população não tenha ciência do que acontece dentro da corporação. “Quantos (policiais) estão afastados para tratamento psicológico? Você não tem essa estatística porque o Estado esconde. Foi criada a Controladoria (Geral de Disciplina), mas funciona mais para punir as transgressões do que para acompanhar o que de fato acontece”, argumentou.

Questionada, a SSPDS não informou o número de pessoas afastadas atualmente por problemas relacionados aos citados na reportagem sob justificativa de que o dado é de "cunho privado" e diz "respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas envolvidas".

Conforme a psicóloga Rebeca Rangel, a desmilitarização não é algo que necessariamente precisa acontecer para que a situação da corporação melhore. Ela defende que a cultura militar também tem um lado positivo, no sentido de criar uma organização e de estabelecer normas, e não deve ser descartada. “A militarização foi um processo fundante da Polícia Militar no Brasil. Não sei se esse seria o caminho para a saúde mental dos policiais”, aponta.

SSPDS realizou mais de 1,8 mil atendimentos psicológicos em 2020

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) disse que realizou, em 2020, 2.363 atendimentos de saúde para policiais civis e militares, peritos forenses, bombeiros militares e colaboradores da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp). Desse montante, aconteceram 1.884 atendimentos psicológicos, 60 atendimentos psiquiátricos, 89 atendimentos nutricionais e 330 atendimentos sociais.

O órgão destacou ainda que, desde de 2017, vem realizando um trabalho de acolhimento de profissionais de segurança que necessitam de atendimentos especializados de saúde, por meio da Assessoria de Assistência Biopsicossocial (Abips). No total, há efetivo composto pela gestora do setor, por dez psicólogos, um assistente social, três psiquiatras e uma enfermeira.

A Abips está atualmente em fase de negociação com intuito de firmar parcerias municipais e estaduais para ampliação do antendimento em municípios do interior do Estado. Conforme a SSPDS, A previsão é que sejam instalados núcleos biopsicossociais em cada uma das nove Áreas Integradas de Segurança (AIS) que estão localizados no Interior. As regiões contarão, inicialmente, com psicólogos e assistentes sociais.

Leia a íntegra da nota enviada pela SSPDS:

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informa que a Assessoria de Assistência Biopsicossocial (Abips) vem realizando, desde 2017, um trabalho de acolhimento de profissionais de segurança que necessitam de atendimentos especializados de saúde.

Em paralelo ao trabalho da Abips, a Coordenadoria de Saúde e Assistência Social e Religiosa (CSASR) da Polícia Militar do Ceará (PMCE) e o Departamento de Assistência Médica (Damps) da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) atuam como parceiros disponibilizando também atendimentos aos profissionais da segurança pública estadual, lotados na própria SSPDS e suas vinculadas. Os departamentos contam com a mão de obra do seu quadro de servidores e militares e com profissionais cooperados.

Na Abips, o efetivo é composto pela gestora do setor, por dez psicólogos, um assistente social, três psiquiatras e uma enfermeira, incluindo profissionais da Cooperativa de Trabalho dos Psicólogos do Ceará (COOPSIC) e da Univida Cooperativa. Há também acordos de cooperação técnica com universidades para a disponibilização de alunos dos cursos de Psicologia, Serviço Social e Nutrição em estágios supervisionados.

A SSPDS destaca que a a Abips adquire materiais e equipamentos médicos e hospitalares para a concessão e cautela, em casos de necessidade comprovada. Colchões, próteses, cadeiras de rodas, fraldas e muletas são alguns dos materiais já distribuídos em benefício dos servidores. A pasta salienta que cerca de 700 mil reais foram investidos, nos últimos três anos, para a manutenção das coordenadorias, contratação de serviços e aquisição de equipamentos.

Atualmente, a Abips está em fase de negociação com intuito de firmar parcerias municipais e estaduais para ampliação para atendimento em municípios do Interior do Estado. A previsão é que sejam instalados Núcleos Biopsicossociais em cada uma das nove Áreas Integradas de Segurança (AIS) que estão localizados no Interior. As regiões contarão, inicialmente, com psicólogos e assistentes sociais.

A SSPDS destaca ainda que a Abips realizou 2.363 atendimentos de saúde para policiais civis e militares, peritos forenses, bombeiros militares e colaboradores da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp), na sede da Abips, em seus locais de trabalho, por meio de visitas domiciliares, hospitalares ou remotamente, em 2020. Desse montante, aconteceram 1.884 atendimentos psicológicos, 60 atendimentos psiquiátricos, 89 atendimentos nutricionais e 330 atendimentos sociais.

Na Polícia Civil, o Damps conta com seis psicólogos e um psiquiatra. É importante salientar também que o departamento realiza a aplicação de testes psicológicos no acompanhamento de policiais afastados por licença, ocasionada por doença de cunho psiquiátrico e psicológico. Já na PMCE, o CSASR conta com quatro psicólogos, um psiquiatra, além de 18 militares que desenvolvem ações nas áreas de fisioterapia, educação física, enfermagem, nutrição, assistência social e psicologia. A Coordenadoria de Saúde da Polícia Militar também conta com um canal interno, chamado de “Eu me importo contigo”, onde os militares podem relatar episódios de agressão ou assédio.

É importante destacar também que esses setores oferecem, além dos acompanhamentos psicológicos e psiquiátricos, outros atendimentos como fisioterapia, orientação nutricional, educação física, transporte de enfermos, pilates, orientações para prevenção de doenças, monitoramento de testagem de Covid-19 e acompanhamento de benefícios. No prédio da Delegacia Geral da PCCE, assim como na SSPDS e em algumas unidades da PMCE, por exemplo, os servidores contam com espaço para praticar atividades físicas.

Em relação às demais solicitações feitas na presente demanda, a pasta esclarece que, de acordo com o Artigo 31 da Lei Federal nº 12.527/2011 em consonância com a Lei Estadual de Acesso à Informação (Lei Estadual nº 15.175/2012), a informação solicitada é de cunho privado e não pode ser fornecida, uma vez que tais informações dizem respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas envolvidas.

Como buscar ajuda psicológica e prevenir o suicídio

É possível receber apoio emocional e prevenir o suicídio por meio do número 188, do Centro de Valorização da Vida (CVV), ou ainda via internet (www.cvv.org.br), por email, chat e Skype 24 horas por dia. Todos os canais são gratuitos e a comunicação acontece sob total sigilo.

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+ 115 cidades cearenses integram programa de prevenção ao suicídio

A rede pública possui ainda os Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e serviços de ambulatório, em unidades básicas de saúde, que funcionam com equipes multidisciplinares para atender a população.

Conheça os sinais de alerta que indicam que uma pessoa tem risco para o comportamento suicida

1. Comportamento retraído, dificuldade de relacionamento pessoal;
2. doença psiquiátrica;
3. alcoolismo;
4. ansiedade ou pânico;
5. mudança na personalidade, irritabilidade, pessimismo, depressão ou apatia;
6. mudança no hábito alimentar e de sono;
7. tentativa de suicídio anterior;
8. odiar-se, sentimento de culpa, de se sentir sem valor ou com vergonha;
9. uma perda recente importante – morte, divórcio, separação, etc;
10. história familiar de suicídio.

Medidas de prevenção ao suicídio que poderão ser realizadas pelos familiares/ amigos/colegas, como:

1. Impedir o acesso aos meios para cometer suicídio. Exemplos: esconder armas, facas, cordas, deixar medicamentos em local que a pessoa não tenha acesso, de preferência trancados, e com alguém responsável em administrá-los;
2. realizar vigilância 24 horas, não deixando a pessoa sozinha, sob nenhuma hipótese;
3. sempre procurar atendimento nos serviços de saúde;
4. medicações (as medicações prescritas pelo médico devem ficar com o familiar e serem dadas ao paciente somente em horário e dose prescritas) OBS: Não dar nenhuma medicação que não esteja prescrita pelo médico.

O que não fazer:

1. Ignorar a situação;
2. ficar chocado ou envergonhado e em pânico;
3. falar que tudo vai ficar bem, sem agir para que isso aconteça;
4. desafiar a pessoa a cometer o suicídio;
5. fazer o problema parecer sem importância;
6. dar falsas garantias;
7. jurar segredo;
8. deixar a pessoa sozinha;
9. comparações com outros casos (ex.: fulano está pior do que você e não se matou).

(Fonte: Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana de Saúde, Universidade Estadual de Campinas e Prefeitura do município de Encantado-RS)

Assista vídeo da campanha Setembro Amarelo, para prevenção do suicídio, do Ministério da Saúde


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