PM de Pernambuco apreendeu artefatos explosivos em ônibus da torcida do Fortaleza

O documento apresenta também um relato de briga de torcidas rivais logo na entrada da Arena Pernambuco, acompanhada de uma tentativa de invasão

Após a repercussão do atentado contra o coletivo que levava a delegação do Fortaleza, a Polícia Militar (PM) de Pernambuco relatou que abordou, antes mesmo do jogo entre o Tricolor e Sport, no município de Goiana, um ônibus de torcedores do Leão do Pici que também levava artefatos explosivos, além de facas, cocaína e maconha.

Na ocasião, cinco integrantes da Torcida Uniformizada do Fortaleza (TUF) foram detidos e os objetos foram apreendidos.

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A nota oficial sobre o caso foi enviada pela PM ao Blog de Jamildo, nesta quinta-feira, 22. A ação dos policiais ocorreu durante um monitoramento prévio tido com padrão para as partidas.

Vale ressaltar que, no mesmo documento, a polícia negou que tenha tido ciência que torcedores do Sport estavam em posse de artefatos explosivos, que foram usadas no atentado à delegação do Fortaleza.

"Não há relação entre o fato narrado no documento interno da PM, antes do jogo, e o ataque premeditado ao ônibus dos jogadores do Fortaleza ocorrido na madrugada de hoje [quinta-feira, 22], na BR-232", diz trecho da nota da PM.

Briga entre as torcidas de Sport e Fortaleza e tentativa de invasão

O documento apresenta também um relato de briga de torcidas rivais logo na entrada da Arena Pernambuco, acompanhada de uma tentativa de invasão, mas que logo foi dispersada.

"Para essa partida a PMPE contou com aproximadamente 600 policiais militares. Os ônibus dos dois times tiveram escolta de oito policiais em motos e viaturas, como é padrão no deslocamento conforme solicitação dos clubes e, este episódio atingindo jogadores por cerca de 80 a 100 criminosos, foi completamente atípico na história de Pernambuco", afirmou a Polícia Militar em nota.

"O ataque aos jogadores do Fortaleza não foi feito por torcedores e, sim, por criminosos. A Polícia Civil já iniciou as investigações e o caso está sendo tratado na Delegacia de Polícia de Repressão à Intolerância Esportiva", finalizou a instituição.

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