Novo Superman explora humanidade do herói, revela David Corenswet
Diretor James Gunn e elenco de "Super Homem: Legado" vem ao Brasil para divulgar o novo filme; Gunn fala que novo universo irá girar em torno do Super-Homem
“Eu sou o cabeça branca”, disse o bem humorado James Gunn ao chegar na coletiva de imprensa para a divulgação de “Super-Homem: Legado”, nesta segunda-feira, 23, no Rio de Janeiro. A frase se referia tanto aos cabelos brancos quanto à música homônima.
O Vida&Arte esteve no evento de modo virtual, que também contou com as presenças dos atores David Corenswet e Rachel Brosnahan, intérpretes de Clark Kent/Super-Homem e Lois Lane, respectivamente. O filme estreia em 10 de julho nos cinemas.
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Os três falaram sobre os bastidores do novo longa-metragem tanto para a imprensa latina. Durante a entrevista, James revelou que estava escrevendo a produção enquanto ainda trabalhava na série da Max “Pacificador”, em 2021.
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“Antes mesmo de ter sido contratado pela DC Studios, eu já estava escrevendo o ‘Super-Homem’. Enquanto estava fazendo ‘Pacificador’, estava pensando como esse filme poderia funcionar e eu queria que ele fosse o centro do Universo Cinematográfico da DC”, afirmou o também CEO da DC Studios.
Além de estar na direção da trama, Gunn escreveu o roteiro. Mas ele revela na coletiva que não se vê como um roteirista, mas sim um jornalista da própria imaginação.
“Eu escrevo o que penso e vejo, pensando nas sensações que me causam. Normalmente, consigo fazer a audiência sentir o mesmo. Mas é um processo difícil porque são muitas ideias”, explicou.
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“Super-Homem: Legado” se debruça sobre vulnerabilidades do kryptoniano
Vivido por David Corenswet, o novo Super-Homem/Clark Kent lidará com questões mais humanas no novo filme. O personagem se torna mais vulnerável, segundo o próprio ator contou em entrevista.
“Para um ator, é melhor trabalhar com um personagem assim. O amor dele pela humanidade e o que mais ele quer explorar em relação à vida na Terra”, detalha David, que antes do kryptoniano esteve nos cinemas com “Grandes Hits” (2024).
“Ele ama ser humano, mas ainda sente que não pertence a humanidade por completo por ser kryptoniano. Então, Clark é uma oportunidade dele fazer um ‘cosplay’ de ser humano e se sentir parte disso”, continua David.
Lois Lane, par romântico do herói, também segue na mesma linha. Interpretada por Rachel Brosnahan, a personagem é apresentada como uma competente jornalista investigativa de personalidade forte e complexa, mas também tem sua fragilidade.
“Parte de ser uma mulher forte é descobrir sua própria vulnerabilidade. E ela (Lois) passa por isso também no filme. Então, ela está ali focada no trabalho, mas tem um grande medo de demonstrar fraqueza”, ilustra Rachel.