Plataforma Zoom, usada em home office, retoma trabalho presencial
Empresa criadora da ferramenta de videoconferência pediu que funcionários compareçam aos escritórios ao menos duas vezes por semana
No começo da pandemia de Covid-19, quando as empresas adotaram o home office, o Zoom virou uma das ferramentas de trabalho mais importantes. A plataforma de videoconferência se tornou onipresente para reuniões, ou mesmo simulando virtualmente as conversas de corredor no escritório.
Mesmo a empresa criadora do sistema, no entanto, parece não ter intenção de manter o trabalho remoto. No começo desta semana, executivos da Zoom definiram uma nova política de trabalho híbrido, encerrando o home office permanente de parte dos funcionários.
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O comunicado enviado na segunda-feira, 7, pede que trabalhadores morando a "distâncias trafegáveis" dos escritórios compareçam presencialmente ao menos duas vezes por semana. A definição da empresa vale para os funcionários que vivam a 80 quilômetros ou menos de uma das sedes da Zoom.
A tática foi descrita como uma "abordagem híbrida estruturada" por um porta-voz da empresa ao jornal britânico The Guardian. O representante afirmou que manter funcionários indo ao escritório "um número determinado de dias por semana" é um método "mais eficiente" para os planos da empresa.
Zoom demitiu funcionários no começo de 2023
Esta não é a primeira mudança significativa na Zoom este ano. Em fevereiro, a empresa demitiu 1.300 funcionários, cerca de 15% do quadro de trabalhadores.
A empresa alegou "a incerteza econômica mundial" como motivo para as dispensas, à época. Com o relaxamento das restrições de distanciamento social, serviços de videoconferência passaram a ser usados menos frequentemente, e por tempos menores. Isso impactou diretamente nas receitas da Zoom, cuja principal fonte de renda é a venda do serviço pago, enquanto as chamadas gratuitas são limitadas a 40 minutos.
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