Manifestação de Bolsonaro na Av. Paulista: acompanhe ao vivo

Em meio a investigações da Polícia Federal (PF), o ex-presidente convocou ato com apoiadores "se defender de acusações"

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reúne apoiadores e parlamentares entre governadores, senadores e deputados além de outras lideranças em ato na Avenida Paulista neste domingo, 25, previsto para iniciar às 15h. O ato durou cerca de 1h30.

Bolsonaro chegou no evento por volta de 14h40. O ato terá dois trios elétricos em que serão feitos os discursos e Bolsonaro irá se reunir com nomes como o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) e o governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos). 

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Bolsonaro diz que "busca pacificação" (16h30min)

Bolsonaro começou o seu discurso lembrando da facada em 2018, das carreiras militar e política e disse que as eleições de 2022 são "página virada". O ex-presidente destacou que o ato deste domingo na Avenida Paulista é uma "fotografia para o mundo".

Ele disse ser vítima de perseguição, que só teria aumentado desde que ele deixou a Presidência. Bolsonaro citou casos em que está sendo investigado pela PF como as joias árabes, envio de dinheiro ilegalmente para o exterior em meio a trama golpista e até a importunação a uma baleia.

"Perseguição aumentou sua força quando deixei a Presidência. É joia, importunação de baleia, dinheiro que teria mandado pra fora do Brasil. A última, Bolsonaro queria dar um golpe”, disse. Ele negou que tenha se envolvido em trama golpista. A investigação se debruça sobre o ataque à Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF). Caso ocorreu em 8 de janeiro de 2023 e foi protagonizado por apoiadores de Bolsoanro.

O ex-mandatário disse que teria muito a falar, mas busca passar uma borracha no passado e quer anistia para aqueles que tentaram dar um golpe no 8 de janeiro, a quem Bolsonaro chamou de "pobres coitados".

"Teria muito a falar. Tem gente que sabe o que eu falaria, mas o que eu busco é a pacificação., passar uma borracha no passado, não continuarmos sobressaltados, é uma anistia para os pobres coitados presos em Brasília", declarou.

Como foi a manifestação na Av. Paulista:

No início, Bolsonaro chegou com uma bandeira de Israel  e colete a prova de balas, junto aos demais no trio elétrico, cantaram o hino nacional. Em seguida a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro discursou se referindo aos apoiadores como "exército de Deus nas ruas". Ela afirmou que o propósito de seu marido não é de poder, mas sim libertação e tem sua reputação assassinada todos os dias. Por fim, Michelle fez uma oração.

Deputados falam (15h30min)

Após ela, foi a vez dos deputados federais Gustavo Gayer (PL-GO) e Nikolas Ferreira (PL-MG). O parlamentar mineiro citou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como "o nosso inimigo". Posteriormente o senador Magno Malta (PL-ES) criticou o petista pelas falas contra Israel criticando os ataques de Netanyahu a Gaza.

Tarcísio: "eu não era ninguém" (15h40)

O governador de São Paulo, Tarcísio chamou Bolsonaro como "nosso sempre presidente" e que "sempre respeitou Israel e a luta do seu povo".

Silas Malafaia ataca Alexandre de Moraes e Barroso (15h50)

O pastor Silas Malafaia iniciou repudiando a declaração de Lula sobre Israel e foi quem teve as falas mais duras contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e ataques ao ministro Alexandre de Moraes. Ele disse que estão fazendo uma “engenharia do mal” para prender Bolsonaro.

Ao comentar sobre uma provável prisão do ex-presidente, Malafaia afirmou que se Bolsonaro for preso ele saíra “exaltado” e é o “maior perseguido político da nossa história”.

Bolsonaro convoca ato em meio a investigações da PF

A movimentação foi divulgada e promovida por Bolsonaro e aliados por duas semanas e ocorre em meio a investigações da Polícia Federal (PF) sobre uma trama golpista em que supostamente o ex-presidente teria se organizado com o alto comando militar e ministros e dado o aval para decretar o estado de sítio no País.

Em vídeo de convocação para o ato, Bolsonaro disse que o evento é para se defender “de todas as acusações imputadas” a ele “nos últimos meses”. O ex-presidente prestou depoimento à PF na quinta-feira, 22, sobre as investigações. Durou quatro minutos, e ele ficou em silêncio.

Bolsonaro também disse que o ato na Paulista será pacífico e em defesa do “Estado democrático de direito”. Além disso, pede que os apoiadores usem verde e amarelo e não levem cartazes ou faixas “contra quem quer que seja”.

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