Lula compara Bolsonaro a 'praga de gafanhotos': 'Agora está em casa com rabinho preso'

Presidente criticou antigo governo durante discurso de lançamento de programa federal das Escolas de Tempo Integral

O presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT)  discursou em evento do anúncio do programa federal de Escolas de Tempo Integral, nesta sexta-feira, 12, no Ceará, e teceu críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a quem comparou com uma "praga de gafanhoto". O petista afirmou que Bolsonaro e aliados "destilaram" ódio.

"Veio a praga de gafanhoto e transformou esse país em uma coisa muito ruim. Eles destilou o ódio, ele fez com que irmão brigasse com irmão. Ele fez com que pai brigasse com filho. Ele fez com que irmão não falasse com irmão. Ele fez com as pessoas nem se encontrassem no Natal", disse.

Lula criticou ainda o diálogo da gestão de Bolsonaro com governadores e prefeitos que, segundo o presidente, não existia. "Ele tinha um gabinete do ódio e ele ficava o tempo inteiro destilando mentiras pela rede digital. Ele ficava todo tempo provocando. E nós voltamos para dizer para vocês para voltar a tratar as pessoas como seres humanos", disse.

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Ele também falou dos ataques e mentiras durante a campanha eleitoral e mencionou que o antigo governo dizia estar combatendo a corrupção. “Nós vamos ver o que é corrupção agora com a turma dele”, completou.

O petista subiu ao tom ao fazer de "legados" de Bolsonaro na construção de um "país do ódio, da mentira, da venda das nossas empresas públicas e do desmonte brasileiro". "Nós vamos recuperar. E vamos precisar de todos os deputados. Tem gente que me pergunta Lula quantos deputados tem na sua base? Eu falo 513 deputados e 82 senadores. Eles serão testados em cada votação. Cada votação você tem que conversar com todos os deputados. O deputado pode pensar diferente", ressaltou. 

A fala acontece após deputados da base votarem contra emendas do governo em decretos presidenciais nomarco do saneamento. Lula ressaltou que terá que conversar com os parlamentares, independente do partido que integram.


"Agora está dentro de casa com o 'rabinho' preso. Até o cartão de vacina ele falsificou. Imagina que qualidade do presidente da República numa pandemia, matando 700 mil pessoas e ele falsificou o cartão de vacina”, disse ao mencionar a operação da Polícia Federal que mirou em Bolsonaro e aliados em um suposto esquema de fraude de cartões de vacinação. 

Após assinar o programa, Lula lembrou que o governo federal ainda não fez muita coisa em quatro meses, mas está apenas colocando os "tijolos" no lugar para fazer a partir de agora. “Não existe na história da humanidade, nenhum país, que conseguiu se desenvolver sem antes investir na educação”, afirmou.

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