Empossado governador, Elmano se emociona ao falar do combate à fome e da morte do pai

Na cerimônia de transmissão de cargo no governo do Estado, o agora governador Elmano de Freitas (PT) falou da necessidade de reduzir desigualdades e promover justiça social e se emocionou a mencionar quem passa fome. "Ninguém quer ver ninguém mendigando, ninguém sofrendo, ninguém clamando por um emprego, ninguém chorando de fome". E completou: “Precisamos transformar a nossa lamentação em ações efetivas que ajudem a mudar para melhor a vida dos mais vulneráveis do nosso Ceará.”

“Tenho convicção de que a nossa luta é por justiça social e é possível, mas só acontecerá de forma coletiva”, disse na transmissão de cargo, no Palácio da Abolição.

Ele também se emocionou ao lembrar a morte do pai, falecido no dia em que a candidatura do filho foi oficializada. “Seu Odilon sempre nos ensinou o bem. Meu filho faça sempre o bem e se alguém lhe fizer um mal, busque perdoar. Obrigada por tudo, seu Odilon.”

Mais cedo, no primeiro discurso após ser empossado, na Assembleia Legislativa, Elmano já havia se emocionado  ao lembrar da terra natal. "Trago comigo desde muito jovem, na zona rural de Baturité, minha terra, um sentimento que me move e me dá força para lutar contra as injustiças e contra a desigualdade".

A emoção também marcou a fala da ex-governadora Izolda Cela (sem partido), ao transmitir o cargo e dizer a Elmano da "alegria de servir ao povo cearense".

Elmano de Freitas tomou posse neste domingo, 1º de janeiro (01/01) como governador do Ceará, ao lado da vice-governadora Jade Romero (MDB).

Na Assembleia, Elmano destacou como prioridades a saúde, segurança pública e combate à fome, e afirmou que pedirá apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a quem chamou de "líder, querido, guerreiro"."E para nossa alegria ele volta com toda força, pelas mãos limpas da democracia, para ajudar a resgatar nosso país, tão maltratado nos últimos anos".

Já no Palácio, ele salientou ainda a necessidade de investir fortemente em educação para gerar oportunidades. E destacou a ida de Camilo Santana para o Ministério da Educação (MEC) e Izolda Cela como secretária-executiva.

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