Colégio dos Bombeiros ultrapassa conquista de 700 medalhas em olimpíadas de conhecimentos

Colégio dos Bombeiros ultrapassa conquista de 700 medalhas em olimpíadas de conhecimentos

Diante das premiações, o CMCB se posicionou como a 2ª melhor escola pública de Fortaleza. A 4ª melhor escola pública do Estado do Ceará, e a 42ª melhor escola pública do Brasil

O Colégio Militar do Corpo de Bombeiros Escritora Rachel de Queiroz (CMCB), localizado no bairro Jacarecanga, em Fortaleza, comemora a marca de mais de 700 medalhas em Olimpíadas de Conhecimentos conquistadas.

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A instituição conta com mais de mil estudantes matriculados, porém nem todos estão inseridos nas etapas de ensino que participam das competições.

Sendo assim, aproximadamente 120 estudantes integram a Educação de Jovens e Adultos (EJA), e outros 201 pertencem ao Ensino Fundamental I, segmentos que não participam dessas competições.

Ou seja, os alunos que participam ativamente das olimpíadas gira em torno de 700 estudantes — o que significa uma média de uma premiação por aluno.

A instituição também destacou a participação e premiação expressiva dos alunos na Olimpíada Mandacaru de Matemática 2025. Na ocasião, o CMCB conquistou 314 premiações e 2 troféus.

Diante das premiações, o CMCB se posicionou como a 2ª melhor escola pública de Fortaleza, a 4ª melhor escola pública do Estado do Ceará e a 42ª melhor escola pública do Brasil. Com resultados da nota geral no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) sendo 626,23 pontos.

Estudantes revelam orgulho de estar em ranking de premiação

Sérgio Henrique Soares Noronha, de 18 anos, está no 3º ano do ensino médio e conta que já acumula 40 medalhas em seu histórico escolar.

“Conquistei três [medalhas], uma medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA), gabaritando a prova e sendo classificado pela quarta vez para as seletivas internacionais de astronomia”, conta.

Ele também obteve uma medalha de prata na Olimpíada de Matemática Mandacaru e na Olimpíada Brasileira de Matemática Financeira.

Sobre a rotina, Sérgio responde: “durante a semana, frequento aulas em turno integral, das 7 às 16h40min, e, ao chegar em casa, dedico cerca de duas horas por dia ao aprofundamento dos principais conteúdos exigidos nos vestibulares. Nos finais de semana, foco na resolução de questões e na produção de redação”, relata.

Para o jovem, a sensação de estar no ranking de premiações é de “profundo orgulho”.

“É extremamente gratificante ver tantas horas de dedicação, que começaram na minha escrivaninha, se transformarem em conquistas como essas medalhas. É a prova de que estou no caminho certo e isso só aumenta minha vontade de continuar”, comemora.

Sérgio revela que pretende cursar engenharia e seguir carreira na área de exatas. “Aprofundar meus conhecimentos em astronomia e astrofísica, e também me tornar docente, para poder compartilhar saberes e inspirar outros jovens. Acredito que muitos só precisam de alguém que acredite neles e quero ser essa pessoa”, finaliza.

Cursando o 2º ano do ensino médio, a jovem Ana Sofia da Silva Carneiro, de 16 anos, conta que sua premiação mais recente foi na Olimpíada Mandacaru de Matemática, onde ganhou medalha de ouro.

“Possuo uma coleção de mais de 17 medalhas em todas as áreas do conhecimento, porém as de exatas têm meu coração. Além disso, fui convocada duas vezes para realizar as seletivas internacionais de astronomia no RJ”, relata a jovem.

Ela conta que a rotina de estudos é mais simples. “Foco mais nas aulas da escola pela tarde e em algumas pela manhã no contraturno, como a de astronomia, por exemplo. E é durante a noite que eu estudo para as provas da escola, para o enem e para olimpíadas”.

Como está de férias, a estudante revela que o foco é o Enem e as olimpíadas do segundo semestre. Além disso, ela está se preparando para a classificatória para as seletivas internacionais de astronomia.

“É uma sensação muito gratificante, pois além de premiar meu esforço também me dá incentivo para continuar e melhorar. Além disso, como estou caminhando para o fim do colégio e desse “ciclo” de olimpíadas, pretendo fazer o meu máximo para tirar proveito de tudo que elas têm para me oferecer”.

Sofia revela que pretende cursar Jornalismo na Universidade Federal do Ceará (UFC). “Me interesso muito pela função de repórter e espero poder me especializar e trabalhar com isso”, finaliza a jovem.

Já Sarah Nascimento, de  15 anos, está no 1°Ano do Ensino Médio e compõe a Turma ITA, que além da grade habitual, conta com uma preparação para a prova do Instituto Tecnológico de Aeronáutica.

Assim como os colegas, a jovem segue uma rotina de estudos e coleciona alguns prêmios como: medalha de bronze na Olimpíada Canguru de Matemática, Medalha de Prata na Olimpiada Mandacaru de Matemática e medalhas de Honra ao Mérito na OBMF e OBLI.

 

"Estudo em tempo integral, o que significa que passo boa parte do dia, do início da manhã até o final da tarde, em sala de aula, absorvendo conteúdos específicos .Já à noite, ou durante os finais de semana, reservo um tempo para me dedicar às olimpíadas do conhecimento", explica a Sarah.

A estudante almeja seguir Carreira Militar na Escola Preparatória de Cadetes do Ar, EPCAr, e Engenharia Aeroespacial no ITA. Ela ainda ressalta estar animada por ocupar o ranking de premiações.

"Uma sensação de alegria e gratidão. Sinto que cada conquista representa o reconhecimento de um esforço contínuo e também a superação de desafios. Mais do que uma colocação, cada prêmio carrega histórias, aprendizados e o apoio de todos que caminharam comigo até aqui", conclui.

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