756 pessoas foram capturadas em 2023 por investigações de CVLIs em Fortaleza

O número de prisões de suspeitos de Crimes Violentos Letais e Intencionais na capital cearense teve aumento de 23% na comparação com 2022

O total de pessoas capturadas suspeitas em investigações por homicídios em Fortaleza em 2023, a partir de diligências e operações realizadas pelo Departamento de Homicidios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil do Estado, teve alta de 23% no ano passado, em dados comparados com o ano anterior.

Foram 756 prisões e apreensões realizadas em 2023 na Capital, contra 613 realizadas em 2022, dos casos descritos como Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLIs). 

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O balanço foi divulgado na manhã desta quinta-feira, 25, pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (DHPP). As capturas já estavam incluídas no total de prisões e apreensões no Estado, publicado pelo O POVO no último dia 16 de janeiro.

Do total de capturados em 2023, 390 indivíduos foram presos por estarem ligados aos crimes contra a vida.

Uma das investigações destacadas nesse tipo de crime na Capital foi a elucidação do latrocínio (roubo seguido de morte) de um funcionário do Metrô de Fortaleza (Metrofor).

Ivo Andrade, de 41 anos, foi morto no último dia 27 de dezembro, próximo à estação do metrô localizada no bairro Conjunto Ceará. Ele estava a caminho da bilheteria onde trabalhava quando foi abordado por criminosos.

Ao todo, seis suspeitos de envolvimento no latrocínio foram capturados - Lucas Pereira Sousa, de 21 anos; Luís Carlos Santos Silva, de 20 anos; e três adolescentes com idades entre 16 e 17 anos.

O diretor do DHPP, Ricardo Pinheiro, disse, em conteúdo divulgado pela SSPDS, que as operações e os cumprimentos de mandados judiciais de prisão e busca e apreensão foram intensificados, resultando no aumento das prisões para chegar a uma redução dos casos de Crimes Violentos Letais e Intencionais. 

Além da alta nas prisões de investigados por homicídios, os casos de CVLIs em Fortaleza em 2023 tiveram diminuição de 13,2%, na comparação com 2022. No ano passado, foram registrados 738 assassinatos, contra 850 no ano anterior.

“O DHPP, por meio de suas delegacias que compõem o Departamento, passou a focar em prisões de indivíduos com participação em crimes de homicídio, buscando alcançar os mandantes e retirando-os de circulação", destacou Pinheiro.

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