Chacina do Curió: quinto réu depõe no sétimo dia de julgamento

Júri se tornou o maior da história do Ceará no último domingo, após ultrapassar o julgamento dos quatro primeiros réus do caso

O segundo julgamento da Chacina do Curió, que vitimou 11 pessoas em novembro de 2015, chega nesta segunda-feira, 4, ao seu sétimo dia. Depõe o quinto réu no caso, Ronaldo da Silva Lima, um dos oito policiais militares (PMs) acusados pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) de omissão na noite da tragédia.

Quatro desses PMs, que compõem o chamado “núcleo dos fardados”, já foram ouvidos e outros quatro aguardam para depor. O grupo é assim chamado por ser composto de policiais que estavam de serviço durante a matança na Grande Messejana.

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Concluídos os depoimentos das testemunhas de acusação e defesa, o júri se volta para o interrogatório dos réus e, nos próximos dias, deve prosseguir para as fases de debate entre as partes, votação dos jurados e redação e leitura da sentença.

Somadas as falas de sobreviventes, testemunhas e metade dos acusados, o julgamento já se tornou o maior da história da justiça cearense após superar no último domingo, 3, as 63 horas e 20 minutos de duração da primeira sessão.

O longo processo reflete a importância do caso, que vem sendo repercutido por autoridades e civis.

“Nosso sentimento é de luta por memória e por justiça, entendendo também que esse caso só não caiu no esquecimento no Ceará e no Brasil como um todo por luta das mães e dos diversos mecanismos de proteção e de defesa dos direitos humanos”, afirma a presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Fortaleza, vereadora Adriana Gerônimo.

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