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Preso homem apontado como chefe de facção em comunidades da Grande Messejana

Danilo Florêncio de Sousa é investigado por participação em homicídios relacionados a conflito decorrente de racha em facção

Um homem de 32 anos foi preso no bairro Curió apontado como chefe em uma organização criminosa que atua na comunidade da Mangueira, na Grande Messejana. Danilo Florêncio de Sousa foi preso nessa terça-feira, 11. Policiais civis haviam recebido ordem de missão para capturá-lo após informe de que o suspeito estaria envolvido em diversos homicídios ocorridos na região no contexto do conflito motivado pelo racha na facção Comando Vermelho (CV).

Ainda conforme a Polícia Civil, relatório técnico levantou indícios de que, ao lado de um homem identificado como "Igor da Mangueira", Danilo chefiaria o tráfico de drogas na região do Curió e da comunidade do São Miguel.

Danilo teria "função de liderança" entre os criminosos denominados "Neutros" ou "Massa Carcerária", que assim se denominaram após romperem com o Comando Vermelho. A dissidência levou a um conflito entre as duas facções que resultou em diversas mortes naquela região, assim como em Caucaia (Região Metropolitana de Fortaleza) e no bairro Sapiranga.

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Além disso, a Polícia Civil afirma que Danilo foi apontado como tendo envolvimento nas mortes de Wilamar Oliveira da Silva e Luis Gustavo da Silva Lima, ocorridas, respectivamente, nos dias 5 de agosto e 1º de outubro.

Danilo foi preso em flagrante por integrar organização criminosa. Ele já tinha antecedentes criminais por tráfico de drogas, crime de trânsito e delito previsto no Sistema Nacional de Armas. Submetido a audiência de custódia nessa quarta-feira, 12, Danilo teve a prisão preventiva decretada.

"Neste cenário, a suposta prática de outros crimes, aponta no sentido de que o autuado desafia a paz social e, em liberdade, encontrará estímulo para continuar na seara criminosa, pois a atuação do Poder Judiciário, até o momento, não foi suficiente para frear sua inclinação à prática de condutas ilícitas, situação indicativa do seu desprezo e desrespeito à Justiça", afirmou na decisão a juíza Flávia Setúbal de Sousa Duarte.

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