Como voz de Marília Mendonça é usada nas músicas póstumas sem IA?

Como a voz de Marília Mendonça é usada nas músicas póstumas sem uso de IA?

Empresário confirma série de lançamentos póstumos de Marília Mendonça e explica como a voz da cantora é produzida sem Inteligência Artificial
Atualizado às Autor Yasmin Louise Szezerbatz Tipo Notícia

A nova música de Marília Mendonça, “Segundo Amor a Vida”, foi lançada pela gravadora Som Livre na noite da última quinta-feira, 23. A estrela do sertanejo morreu aos 26 anos, em 2021, vítima de um acidente aéreo.

Em 2023, a equipe da cantora já havia divulgado o álbum póstumo “Decretos Reais”, e agora o empresário responsável pela obra de Marília confirmou que uma nova série de lançamentos está programada para os próximos anos.

Apesar de a morte da artista ter completado quatro anos, as novas músicas não utilizam Inteligência Artificial (IA). A seguir, entenda como a voz da cantora é inserida nas produções póstumas:

Como as músicas são produzidas

A equipe de Marília Mendonça esclareceu que a produção das faixas segue um processo cuidadoso para preservar a autenticidade da artista.

Conforme comunicado, “Segundo Amor a Vida” foi escrita e registrada por Marília em 2018, mas só recebeu produção completa após sua morte.

As novas canções são criadas a partir de gravações originais da cantora, que ficam arquivadas em estúdios. Então, recebem posteriormente o acréscimo de instrumentos e arranjos produzidos por sua equipe.

O empresário Wander Oliveira, dono da Workshow, empresa que administra a obra da cantora, revelou que o lançamento do novo sinlge é apenas o início de uma nova fase.

“A ideia é trabalhar dez músicas por ano. Existem coisas para 20 anos, com folga”, declarou Oliveira em entrevista ao jornalista André Piunti.

De acordo com dados do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), Marília Mendonça possui 345 obras musicais e 482 gravações registradas no banco de dados da gestão coletiva da música no Brasil.

Os fãs podem, portanto, esperar novos lançamentos inéditos sendo divulgados gradualmente, em um projeto que busca manter viva a memória e o legado da “rainha da sofrência”.

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