Dupla é presa por morte de conselheiro tutelar encontrado esquartejado em Uruburetama
Corpo da vítima foi encontrado com sinais de violência, com mãos e pés decepados. Durante as diligências, o celular da vítima foi encontrado com um dos suspeitos preso pela PC-CE
Uma dupla foi presa na manhã desta terça-feira, 29, no município de Uruburetama, a 115,79 quilômetros de Fortaleza. Os dois homens são suspeitos de envolvimento na morte de Gilson Ferreira de Moura, 36, que atuava como conselheiro tutelar e era fiscal de obra na região, no dia 26 de junho deste ano.
A vítima foi encontrada com os pés e mãos decepadas e com um cadeado preso na boca em um terreno na Zona Rural de Uruburetama. As capturas dos suspeitos aconteceram pela Polícia Civil do Ceará (PC-CE), por meio da delegacia de Uruburetama, após mandados de prisão e de busca e apreensão que foram solicitados ao Poder Judiciário.
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O primeiro suspeito a ser preso foi um homem identificado como Tiago Sousa da Silva, de 26 anos, apontado como integrante de um grupo criminoso que é investigado por envolvimento em crimes na região. Contra ele foi cumprido um mandado de prisão preventiva por homicídio.
A segunda prisão aconteceu durante as diligências no município. Um homem, de 41 anos, foi flagrado em posse de aparelhos celulares, sendo um deles da vítima que foi morto no dia 26. O alvo recebeu voz de prisão e foi levado à Delegacia do município.
Na unidade, além do cumprimento de mandado, o segundo alvo também foi autuado em flagrante por receptação. Com isso, ambos foram colocados à disposição da Justiça. Além da dupla, os agentes também apreenderam celulares que vão auxiliar na investigação do crime, como saber demais envolvidos e motivação para o homicídio.
Corpo da vítima foi encontrado com sinais de violência
O corpo da vítima foi encontrado em uma área com vegetação na zona rural. Como O POVO mostrou, Gilson foi morto de forma brutal. Ele estava com mãos e pés arrancados, o pescoço com um corte profundo e a boca estava presa com um cadeado.
Em imagens, a mão de Gilson foi colocada perto de seu rosto com um sinal de silêncio. No dia do crime, uma fonte revelou que Gilson saiu para trabalhar e avisou aos familiares que estava voltando para casa.
No entanto, ele não chegou. Parentes e amigos começaram a divulgar sobre o desaparecimento nas redes sociais até a localização do corpo e confirmação da morte do profissional. (Colaborou Lucas Barbosa)