Mapeamento deverá identificar riscos de deslizamento ainda existentes em Aratuba

Serviços estruturais, como reforço de encosta, deve ser realizado

Um mapeamento está sendo feito na região de Aratuba que registrou, nessa quinta-feira, o deslizamento de terra que resultou na morte de duas crianças e uma mulher. No local, especialistas de órgãos da Prefeitura e do Estado tentam avaliar os riscos atuais e dar apoio à população atingida. Objetivo é saber a extensão do risco e, onde houver comprometimento, executar serviços estruturais, como reforço de encosta.

"Verificamos que é uma área de encosta, mostra que há um certo risco. Ainda estamos no processo de análise sobre qual risco é, se alto ou médio. Precisamos avaliar melhor com os engenheiros da Prefeitura", afirmou o coordenador da Defesa Civil do Estado, coronel Haroldo.

Para ele, as condições climáticas atreladas à área íngreme são propícias para a ocorrência desse tipo de desastre. Sobre as providências a serem tomadas em seguida, o coronel explicou que a Prefeitura de Aratuba deve começar a trabalhar em um plano estrutural e de defesa civil, analisando a extensão do risco, além de elaborar medidas estruturais para o reforço da encosta e remoção das famílias de casas em áreas de risco.

“Não dá para prever o desastre. A gente pode tentar minimizar, mas não dá para prever,” disse o coordenador.

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A responsabilidade de adotar medidas para a redução destes riscos compete à União, Estados, Distrito Federal e Municípios segundo a Lei Federal n 12608 de 2008, que define a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC).

Segundo a norma, cabe aos municípios coordenar as ações do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil, bem como identificar, mapear e fiscalizar as áreas de risco de desastres. Além disso, também são competências da administração municipal promover intervenção preventiva e, caso necessário, a evacuação da população, provendo moradia temporária às famílias atingidas por desastres.

Segundo o secretário Executivo de Proteção Social da Secretaria da Proteção Social (SPS), Paulo Rogério Guedes, autoridades devem continuar trabalhando no local, tanto para resguardar o patrimônio soterrado das pessoas atingidas pelo deslizamento, recuperar documentos e objetos pessoais, quanto para oferecer o suporte necessário às famílias.

No momento, duas assistentes sociais do núcleo de ações sócio-assistenciais da SPS participam do trabalho de assistência às famílias. Ele acredita que nos próximos dias o governo estadual “vá sinalizar com algumas benfeitorias no sentido de de recuperação da situação dessas famílias”.

A Secretaria da Proteção Social deve distribuir alimentos, vestuário, colhões e material de limpeza para as famílias afetadas na região. O coordenador informou também que, o restante do material será entregue à Secretaria Municipal de Assistência Social e à Prefeitura "para que, nas próximas situações de calamidade ou de necessidade, ela possa também fazer a distribuição.“

Com informações do repórter Gabriel Borges/Enviado à Aratuba

 

 

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