Chacina do Curió: PM que está nos EUA vai depor em videoconferência

Julgamento de quatro dos 33 policiais militares que são réus pela Chacina do Curió teve início nessa terça-feira, 20

O policial militar réu pela Chacina do Curió, António José de Abreu Vidal Filho, está nos Estados Unidos e vai depor no julgamento por meio de videoconferência

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De acordo com os advogados Delano Cruz e José Maria, que fazem a defesa do réu, o policial está no país há três anos após entrar com um pedido de licença da corporação.

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O réu alega que foi acompanhar a esposa, que realiza um curso de pós-graduação. O casal também tem uma filha de quatro meses. 

O policial foi colocado como réu do crime através da identificação, via câmera do Detran-CE, do carro que foi emprestado à mãe dele. O veículo estava com sinais de adulteração na placa, segundo a denúncia.

Antônio confirmou que utilizava o carro, mas que não passou pela região na madrugada do crime. Porém, o MPCE cita que, a partir de quebra de sigilo telefônico, o celular utilizado pelo soldado recebeu uma ligação na região do bairro Lagoa Redonda, demonstrando, conforme a acusação, que ele estaria no local no momento do crime.

A defesa do militar considerou que o primeiro dia de julgamento foi tranquilo e que há provas suficientes de que o policial não teve participação no crime.

“A nossa tese é negativa de autoria. O dia de hoje foi muito tranquilo, e a gente acredita que, se houver o julgamento hoje, ele será absolvido”, afirmaram.

O réu será interrogado por videoconferência e, caso condenado com trânsito em julgado, deverá retornar ao Brasil.

O julgamento de quatro dos 33 policiais militares que são réus pela Chacina do Curió teve início nessa terça-feira, 20.

Além de António José de Abreu Vidal Filho, os soldados Marcus Vinícius Sousa da Costa, Wellington Veras Chagas e Ideraldo Amâncio são julgados. Nesta quarta-feira, 11 testemunhas de defesa deverão ser ouvidas. 

Com informações da repórter Jéssika Sisnando

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