Jovens nordestinos fazem campanha para participar de Fórum Mundial da Unesco

A delegação do projeto Cuida No Clima foi selecionada para participar do Fórum Mundial de Direitos Humanos em Buenos Aires, na Argentina, em março deste ano

Cinco jovens do Cuida No Clima, da iniciativa Ruma, que realiza ações voltadas para liderança juvenil em mobilizações sociais, foram selecionados para participar do Fórum Mundial de Direitos Humanos em 2023 (FMDH23), promovido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), nos dias 20 a 24 de março, em Buenos Aires, Argentina. O grupo realiza campanha nas redes sociais para custear a participação.

A cearense Sabrina Cabral, fundadora da iniciativa Ruma, explica que o projeto surgiu após passar dois meses trabalhando com comunidades ribeirinhas e indígenas em Manaus, Amazonas, por meio do edital Liderança Jovem, da Prefeitura de Fortaleza.

A partir de então, ela conta que se perguntou: “Por que não ajudar a região Norte a partir do Nordeste, já que são duas regiões que têm muitas coisas parecidas, também sofrem discriminação e xenofobia das outras regiões do Brasil e estão em constante necessidade de atenção para o desenvolvimento?”

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Inspirada na experiência que teve em Manaus, Sabrina decidiu levar o conhecimento que adquiriu sobre mobilização social a outros jovens como ela. Com isso, o “Cuida No Clima” trabalha para levar esses jovens a entenderem como “eles podem se mobilizar por causas sociais nas suas comunidades e como essas mobilizações podem contribuir para questões que não têm só relação com a comunidade”.

Entre agosto e setembro de 2022, o Cuida No Clima realizou uma série de ações para a mobilização desses públicos, como mutirões de inscrição, mentorias e participação em campanhas como a Fridays For Future e a Semana Global dos ODS.

Atualmente, o projeto conta com uma comunidade virtual de jovens que divulgam programas de capacitação, bolsas e oportunidades para aqueles que têm interesse em se aprofundar nas iniciativas sociais.

Com a apresentação do projeto no Fórum Mundial de Direitos Humanos em 2023, Sabrina espera levar as vivências do Norte e Nordeste para a comunidade internacional e ter a oportunidade de aprimorar a habilidade dela com a língua hispânica, além de uma experiência profissional enriquecedora.

Para isso, ela e outros quatro jovens da delegação, três cearenses e uma alagoana, têm buscado apoio para custear a viagem. Segundo Sabrina, até o momento, o grupo informal de jovens conseguiu arrecadar 36% do valor necessário através do apoio da Prefeitura de Fortaleza e de outros doadores.

As doações podem ser feitas por meio do pix [email protected], que está no nome da fundadora do projeto, Sabrina Cabral.

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