São Paulo: adolescente é suspeito de furtar mais de R$ 30 milhões em condomínios de luxo
Segundo a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), o jovem de 17 confessou os crimes
Um adolescente suspeito de praticar cerca de 60 atos infracionais análogos a furtos em residências e condomínios foi apreendido por policiais da 4ª Delegacia da Disccpat (Divisão de Investigações sobre Crimes Contra o Patrimônio) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) no dia 17 de junho, em São Paulo, Capital.
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Segundo nota enviada ao O POVO pela Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), o jovem confessou envolvimento em cerca de 40 invasões, mas os investigadores estimam que o número de ocorrências possa atingir 60 casos, incluindo ações fora de SP e até em outros estados, como o Paraná.
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Durante as diligências, os agentes localizaram, em um imóvel na rua Antunes Maciel, uma pistola calibre 45, bolsas, roupas, objetos possivelmente furtados, além de um carro (Jeep Renegade) e uma motocicleta.
Estimativa de furto passa de R$ 30 milhões
O caso foi exibido pelo programa Fantástico, da TV Globo, nesse domingo, 29, revelando um prejuízo na conta dos moradores que ultrapassa R$ 30 milhões.
"Boa aparência, bem desinibido, com fones de ouvido, aparentemente inofensivo. Já vem até o jeito de andar. Ele agia como se fosse um garoto rico", afirmou o delegado Fábio Sanchez Sandrin, ao veículo.
O comportamento do rapaz era dizer ser neto de algum condômino e ameaçar os porteiros caso a passagem fosse dificultada. Assim, se aproveitava de engenharia social ao dar "carteiradas".
Segundo o programa dominical, o jovem roubava joias, dinheiro em espécie e relógios de grife, deixando para trás itens eletrônicos e objetos maiores.
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Em um dos delitos, ele chegou a usar nome e parentesco falsos para tentar entrar no prédio onde mora Fábio Wajngarten, o ex-assessor e ex-advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A prática não foi bem sucedida.
Ainda de acordo com inofmrçaões doi programa, o jovem comete crimes desde os 13 anos. Aos 14, foi apreendido após arrombar o cofre de um apartamento da médica Ludhmila Hajjar e furtar joias e relógios avaliados em R$ 3 milhões.
Diante dos fatos, foi detido em um jantar com amigos no Guarujá, litoral paulista. Cumpriu um ano e nove meses na Fundação Casa e voltou a agir decorrida de soltura.
Segundo o delegado, a internação deve durar até completar 21 anos.