Réveillon 2022 cancelado: com Rio, veja quais cidades não terão festa

Frente ao avanço da variante Ômicron do coronavírus e à quarta onda da pandemia de Covid-19 em países europeus, algumas prefeituras brasileiras resolveram cancelar seus eventos de Réveillon. Dentre elas, Rio de Janeiro e Fortaleza, alguns dos maiores eventos do País. Veja outras cidades que cancelaram o Réveillon de 2022

Frente ao avanço da variante Ômicron do coronavírus e à quarta onda da pandemia de Covid-19 em países europeus, algumas prefeituras brasileiras resolveram cancelar seus eventos de Réveillon. As festas de Ano Novo são tradicionalmente organizadas por algumas gestões municipais e/ou estaduais de diversas capitais do País.

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Os eventos geralmente contam com queima de fogos e shows de artistas diversos em pontos turísticos. Rio de Janeiro e Manaus cancelaram seus eventos no último sábado, 4. O número de capitais que fizeram o mesmo já chega a um total de 24. O POVO separou detalhes do cancelamento do Réveillon nas capitais brasileiras; confira.

Capitais com Réveillon cancelado: situação por cidade

A maioria das prefeituras brasileiras se pronunciou sobre o cancelamento de suas festas de Réveillon através das redes sociais, principalmente dos perfis oficiais dos prefeitos. A importância da proteção contra a nova variante do coronavírus foi a principal justificativa utilizada nas mensagens. Veja algumas:

Centro Oeste

  • Brasília

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), destacou que o Estado “avançou muito no enfrentamento da doença e não podemos arriscar um retrocesso neste combate”. “Peço que todos observem os cuidados recomendados, especialmente neste momento de incerteza, até que possamos retomar a vida normalmente, acrescentou.

  • Campo Grande

Enquanto o Réveillon está cancelado, as comemorações do Carnaval estão suspensas e podem ser reconfirmadas a depender da situação sanitária da capital, segundo informou o prefeito Marquinhos Trad (PSD). “A ciência nos diz que ainda é tempo de cautela, principalmente diante da nova variante do coronavírus”, escreveu ele no Instagram.

  • Cuiabá

Em nota oficial divulgada à imprensa, a prefeitura de Cuiabá destacou que eventos públicos, incluindo Réveillon e Carnaval, seguem cancelados em razão das medidas sanitárias. Porém, a autarquia afirmou que celebrações privadas estão liberadas mediante verificação de carteira de vacinação contra a Covid-19, além de teste negativo para a doença.

  • Goiânia

Procurada pelo portal Folha de S.Paulo, a prefeitura de Goiânia informou que não há previsão para a realização de um evento de Ano Novo.

Nordeste

As nove capitais nordestinas cancelaram pelo menos as apresentações ao vivo no próximo Réveillon.

  • Aracaju

Apesar de suspender o Réveillon, o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), ponderou que a capital tem cerca de 80% da população acima de 12 anos imunizada contra a Covid-19, além de baixos índices de contaminação do coronavírus. Ele lembrou, ainda, que festas privadas devem ser limitadas a 5 mil pessoas em locais abertos, e 3 mil em fechados, e realizadas mediante comprovante de vacinação.

  • Fortaleza

O prefeito José Sarto (PDT) autorizou a realização de festas privadas para até 2,5 mil pessoas em locais fechados e 5 mil em locais abertos. “A Prefeitura de Fortaleza não irá promover evento público no Réveillon deste ano, embora a vacinação contra a Covid-19 vá bem e os números de internações e óbitos sigam estáveis em níveis baixos”, escreveu ele.

  • João Pessoa

Em seu site oficial, a prefeitura de João Pessoa informou o cancelamento de festas na orla e a proibição de tendas na praia durante a noite do Ano Novo. Apesar disso, foram liberados shows e festas particulares com até 50% da capacidade de público.

  • Maceió

Após atualizações de suas autoridades sanitárias e científicas, o prefeito João Henrique Caldas (PSB) anunciou: “Por prudência e para não postergar ainda mais a decisão, anunciamos o cancelamento das festas do Réveillon que seriam realizadas pela prefeitura”.

  • Natal

“Não serão realizados mais os shows musicais na Redinha, nem as queimas de fogos em Ponta Negra e na ponte Newton Navarro, como estava previsto inicialmente para a virada de ano”, informou a prefeitura de Natal em comunicado no seu site oficial.

  • Recife

Os tradicionais shows realizados em Boa Viagem e no Pina, em Recife, não acontecerão neste ano. Por outro lado, será mantida a queima de fogos em quatro balsas de Boa Viagem, além de espetáculos no Ibura, Lagoa do Araçá, Jardim São Paulo e Morro da Conceição.

  • Salvador

A Virada Salvador deste ano também foi cancelada, segundo anunciou o prefeito Bruno Reis (DEM) no Twitter. “Sei da importância do evento para economia da nossa cidade, mas seguimos colocando a vida das pessoas em primeiro lugar”, explicou o gestor municipal.

  • São Luís

“Temos enfrentado a pandemia com determinação. Com isso, diante do surgimento da nova variante do coronavírus, tomei a decisão de não realizarmos o Réveillon em São Luís. O momento nos pede prudência e responsabilidade. A nossa principal missão é cuidar das pessoas”, anunciou o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), no Twitter.

  • Teresina

Tanto Réveillon quanto Carnaval foram cancelados em Teresina. Em nota, a prefeitura destacou: “O poder público municipal segue as orientações do Comitê de Operações Emergenciais (COE) do município, que se reúne constantemente a fim de avaliar o cenário da pandemia”.

Norte

  • Belém

Em Belém, a suspensão também afetou o Carnaval, além das festas de fim de ano. “A partir do quadro de incertezas, com o surgimento de uma nova variante, ouvindo os técnicos da Saúde, e dentro da responsabilidade que sempre pautou nossas ações em relação ao enfrentamento à Covid-19, estamos suspendendo a realização do carnaval e da festa de ano novo em Belém”, escreveu o prefeito Edmilson Rodrigues (Psol).

  • Manaus

O prefeito David Almeida (Avante) confirmou o cancelamento no último sábado, 4 de dezembro (04/12).

  • Macapá

O prefeito Antônio Furlan (Cidadania) confirmou o cancelamento em nota enviada à Folha de S.Paulo.

  • Palmas

A prefeitura de Palmas decretou o cancelamento do Réveillon na segunda-feira, 29 de novembro, justificando considerar que “nas condições atuais é precoce realizar uma festa visto que ocorrerá aglomerações e, portanto, risco iminente de proliferação do vírus”.

Sudeste

  • Belo Horizonte

Festas de Réveillon públicas não são realidade na capital mineira desde a virada de 2015 para 2016. Em nota técnica, o Comitê de Enfrentamento à Covid-19 local destacou que “não é o momento de trazermos às ruas milhões de pessoas em curto espaço de tempo”.

  • Rio de Janeiro

“Tomo a decisão com tristeza mas não temos como organizar a celebração sem a garantia de todas as autoridades sanitárias. Infelizmente não temos como organizar uma festa dessa dimensão, em que temos muitos gastos e logística envolvidos, sem o mínimo de tempo para preparação”, disse o refeito Eduardo Paes (PSD) no sábado, 4.

  • São Paulo

Na última quinta-feira, 2, a prefeitura paulista decidiu cancelar o Réveillon e manter a obrigatoriedade das máscaras de proteção contra a Covid-19. A tradicional festa na avenida Paulista foi anunciada em novembro pela prefeitura, e chegou a ser confirmada no começo da semana passada, mas acabou sendo cancelada.

  • Vitória

O anúncio do cancelamento do Réveillon em Vitória foi feito na terça-feira, 30 de novembro, pouco após a confirmação dos dois primeiros casos da variante ômicron no Brasil.

Sul

No Sul, o Réveillon não deve acontecer em Curitiba, onde a festa não é pautada por eventos públicos há alguns anos.

  • Florianópolis

Em outubro, a prefeitura de Florianópolis já havia anunciado que não haveria festa no Ano Novo, mas a queima de fogos seria mantida.

  • Porto Alegre

O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), cancelou o Réveillon no dia 1º de dezembro. “Porto Alegre retomou as atividades de forma responsável ao longo do ano, com prioridade máxima para a vacinação”, escreveu ele no Twitter. “Com a mesma responsabilidade, deixaremos de realizar a festa e seguiremos acompanhando os desdobramentos, para resguardar a saúde pública e o funcionamento da cidade”.

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