Museu dos Heróis: aventuras da Marvel antes do nascimento do MCU

Relembre as adaptações das aventuras de Quarteto Fantástico, Homem-Aranha e Hulk, primeiros super-heróis da Mavel, em obras audiovisuais entre os anos 1970 e 1990

Antes dos grandes avanços de efeitos visuais e do nascimento do Universo Cinematográfico Marvel (UCM), as histórias dos super-heróis amados mundo afora já haviam chegado às telas de formas bastante curiosas.

Entre os anos 1970 e 1990, a Marvel tentou fazer com que seus conhecidos personagens ganhassem mais espaço a partir de obras audiovisuais, com adaptações inusitadas e nem sempre bem-sucedidas. Leia abaixo algumas curiosidades dessas histórias.

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Quarteto Fantástico

Do início dos anos 2000 até os dias atuais, os amantes de filmes de super-heróis viram nascer três filmes de um mesmo grupo: “Quarteto Fantástico” (2005), acompanhado da sequência “Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado” (2007), e “Quarteto Fantástico” (2015).

Porém, a versão de 2005 não foi a primeira tentativa de levar a equipe para as telonas. Em 1994, surgiu uma produção de baixo orçamento que tinha a família de Reed Richards como protagonista.

Com os direitos dos personagens do Quarteto estando sob o comando da produtora alemã Constantin Films, o longa foi uma tentativa da empresa de arriscar algo antes de perder os direitos que tinha conquistado. Sendo assim, Roger Corman (produtor de "Sharktopus") ficou responsável por tornar tal ideia real em pouco tempo.

Contudo, o filme sofreu com problemas como falta de fidelidade aos quadrinhos e até desesperança por parte de Stan Lee, que não estava feliz com o que estava sendo feito ali.

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Assim, o longa chegou até a divulgar pôster e trailer, mas nunca foi oficialmente lançado. No entanto, uma cópia dele foi misteriosamente vazada e atualmente o filme está disponível na íntegra no YouTube.

Homem-Aranha

No fim dos anos 1970, a Marvel decidiu realizar uma parceria com a produtora Toei Company, que permitia que ambas as empresas usassem personagens uma da outra. Tal união permitiu que a Toei levasse ao Japão o famoso amigo da vizinhança, mas de uma forma diferente da qual os fãs atuais estão acostumados.

Em vez de Peter Parker temos Takuya Yamashiro, um jovem motociclista que começa a ter visões e ouvir uma voz estranha quando uma nave alienígena chamada Marveller cai em sua cidade. Ao encontrar a espaçonave, ele conhece o último sobrevivente do planeta Spider e recebe dele um bracelete que o transforma no Homem-Aranha.

Além dos poderes tradicionais do herói, ele conta com o GP7, um carro voador equipado com armas e mísseis, e a nave Marveller, que se transforma em um robô gigante chamado Leopardon, que solta raio pelos olhos, atira as mãos, usa escudo e espada.

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Diferentemente do que aconteceu com a parceria que rendeu o não lançado "Quarteto Fantástico" (1994), a união entre Marvel e Toei Company foi um sucesso no Japão, de forma que a série tivesse mais de 40 episódios e um filme derivado, lançado em 1978. Até Leopardon chegou até a aparecer em HQs da Marvel.

Em novembro de 2019, o produtor e roteirista de “Homem-Aranha no Aranhaverso”, Phil Lord, brincou com a possibilidade de a versão japonesa do herói estar na sequência do filme, que será lançado em junho deste ano.

O Incrível Hulk

Sendo exibida na Rede Globo nos anos 1970, a série televisiva "O Incrível Hulk" é lembrada até hoje por fãs do personagem. Sucesso de audiência, a obra fez parte da infância de muita gente. No total, foram quatro filmes – sendo o primeiro uma espécie de piloto da série – e um seriado com cinco temporadas. Na série, o doutor David Bruce Banner recebe uma dose maciça de raios gama que o transforma no Incrível Hulk quando está irritado.

Atualmente, os filmes do Universo Marvel podem contar com diversas tecnologias para modificar a forma física de um personagem. Essa facilidade não era acessível na época. Sendo assim, enquanto o doutor Banner era interpretado pelo ator Bill Bixby (1934-1993), o halterofilista Lou Ferrigno ficou responsável por dar vida a Hulk.

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Ferrigno começou a praticar esportes ainda adolescente e ficou famoso quando tentou vencer Arnold Schwarzenegger no concurso de Mr. Olympia. A competição dos dois gigantes foi tema do documentário "Pumping Iron" (1975).

O sucesso da série rendeu um Emmy de melhor atriz em série dramática para Mariette Hartley, em 1979, e motivou a criação dos outros três filmes: “O Retorno do Incrível Hulk” (1988), "O Julgamento do Incrível Hulk” (1989) e “A Morte do Incrível Hulk” (1990). E Lou Ferrigno fez participações especiais nos dois filmes que introduziram seu personagem no UCM, lançados em 2003 e 2008.

O filme de origem lançado em 1977 está disponível na Netflix.

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