Paiva tem a 2ª passagem mais rápida de um técnico pelo Fortaleza nos últimos 10 anos
A sequência negativa no Campeonato Brasileiro, agravada pela vice-lanterna da competição, culminou no desligamento do treinador português na última terça-feira, 2
Contratado pelo Fortaleza em 17 de julho, o técnico português Renato Paiva ficou apenas 48 dias no cargo até ser demitido nessa terça-feira, 2. Este é o segundo menor período de trabalho de um treinador no Leão no recorte desta década.
Paiva foi escolhido para substituir Juan Pablo Vojvoda, mas durou apenas dez jogos, com seis derrotas, três empates e somente uma vitória. O Tricolor ficou em situação mais delicada na Série A, caindo para a vice-lanterna e ficando a sete pontos de deixar a zona de rebaixamento.
De 2015 para cá, somente Zé Ricardo teve passagem mais curta pelo clube. O carioca foi anunciado em 13 de agosto de 2019 e permaneceu até 27 de setembro do mesmo ano, totalizando 45 dias.
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A breve estadia de Zé Ricardo ocorreu em um momento de transição na relação do Fortaleza com Rogério Ceni. Ele havia sido contratado para substituir o ex-goleiro, que deixara o clube rumo ao Cruzeiro. Curiosamente, sua demissão acabou coincidindo com o retorno de Ceni ao comando do Tricolor pouco mais de um mês depois.
Em um cenário semelhante, Marcelo Chamusca aparece como o terceiro técnico menos longevo no período recente. Contratado em novembro de 2020 para substituir Rogério Ceni após sua segunda saída do clube, o treinador baiano permaneceu até 7 de janeiro do ano seguinte, quando foi substituído por Enderson Moreira. Ao todo, foram 57 dias de trabalho.
Veja a lista dos cinco técnicos menos longevos do Fortaleza na última década
- Zé Ricardo — 13/8/2019 até 27/9/2019: 45 dias
- Renato Paiva — 16/7/2025 até 2/9/2025: 48 dias
- Chamusca — 11/11/2020 até 7/1/2021: 57 dias
- Nedo Xavier — 2/1/2015 até 1º/3/2015: 58 dias
- Antônio Carlos Zago — 20/8/2017 até 26/10/2017: 67 dias