Apresentado no Sport, Pedro Augusto relembra fase difícil no Fortaleza: "Aprendi na dor"
O volante falou sobre como o pênalti perdido na final da Sul-Americana impactou sua passagem pelo Tricolor, mas reforçou gratidão pelo clube cearense
Agora no Sport, Pedro Augusto foi apresentado oficialmente pelo clube pernambucano nesta terça-feira, 1º, e falou sobre sua passagem “conturbada” pelo Fortaleza, como ele mesmo classificou. Na ocasião, o volante relembrou o pênalti perdido na final da Copa Sul-Americana de 2023 — que poderia ter dado o título ao Tricolor — e afirmou ter se tornado um jogador melhor após aprender “na dor”.
“Interessante tocar nesse assunto. Achei que não voltaria mais (ao tema). Olhando para trás, depois de enfrentar toda a turbulência que foi esse acontecimento do pênalti, vejo que me ensinou muita coisa. Minha passagem pelo Fortaleza foi um pouco conturbada. Isso não tira a gratidão que tenho e nem o quanto fui feliz lá, mas acredito que essa turbulência teve peso. Também me deu uma casca muito boa para saber jogar sob pressão”, comentou.
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Ainda sobre seu período no Fortaleza, Pedro Augusto reconheceu a enorme pressão da torcida envolvendo seu nome, mas ressaltou que isso foi importante para sua evolução pessoal e profissional. Segundo o volante, ele saiu do clube “um jogador muito maior” do que quando chegou.
“De fato, havia uma pressão sobre o meu nome, e o clube sentia isso também. Eu compreendo e entendo a torcida, por tudo o que aconteceu. Mas acho que devemos capitalizar o que cada momento pode nos ensinar, e para mim, isso foi muito importante. Aprendi muito — infelizmente, na dor —, mas foi um aprendizado que me capacitou a, em momentos difíceis, olhar para dentro e entender quem eu sou. Foi uma passagem de grande aprendizado. Saí do Fortaleza um jogador muito maior do que quando cheguei lá”, concluiu.
Pedro Augusto e o abraço emocionado no pai
Durante a coletiva, Pedro Augusto foi questionado sobre sua família e se emocionou. O volante aproveitou a oportunidade para fazer algo que, segundo ele, nunca havia feito: exaltar o papel do pai — presente na ocasião — em sua vida pessoal e na carreira profissional. Ao final da fala, os dois se abraçaram.
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“Fico feliz que meu pai esteja aqui me acompanhando. Ele faz questão de estar nas apresentações. Não vou te olhar agora, tá, pai? Ele sempre me apoiou e nunca mediu esforços para me levar a qualquer lugar. Nunca mediu esforços para me dizer que daria certo, sempre acreditou muito. Pode parecer um momento banal, apenas uma apresentação em um clube. A carreira já começou há alguns anos e ainda deve seguir por outros. Mas nunca pude dizer isso para ele: muito obrigado pelo apoio que me deu — você, minha mãe e todo mundo”, disse.