Torcedor do Fortaleza relata insegurança e clima hostil no Chile: "Ficaram nos intimidando"

Torcedor do Fortaleza relata insegurança e clima hostil no Chile: "Ficaram nos intimidando"

O cearense de 28 anos relatou a falta de policiamento no local e as tentativas de invasão por parte de torcedores do Colo-Colo no setor visitante

De volta à capital cearense, Matheus Sousa, 28 anos, viveu momentos de tensão em Santiago, no Chile, na quinta-feira passada. Torcedor do Fortaleza, ele esteve presente no Estádio Monumental David Arellano para acompanhar a partida entre o Leão e o Colo-Colo, pela Copa Libertadores. Em conversa com o Esportes O POVO no Aeroporto Pinto Martins (CE), o tricolor relatou o sentimento de insegurança vivido por lá.

Segundo Matheus, os problemas começaram já na saída do hotel para o estádio. O transporte que o levaria junto a outros torcedores do Fortaleza havia combinado uma escolta policial para que o traslado fosse feito com segurança, mas nenhuma viatura os acompanhou. No local do jogo, ainda foram intimidados por adeptos do Cacique, que tentaram invadir o setor visitante.

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“Eu sempre viajo para os jogos e sempre é tranquilo. Dessa vez, desde que pegamos o transfer, não teve escolta. O transfer havia combinado uma escolta, como em todas as cidades, que têm um policiamento para nos levar ao estádio. Chegamos (ao estádio) sem escolta, não tínhamos como descer e passar no meio deles (torcedores do Colo-Colo). Então já demoramos bastante para entrar. Eles ainda tentaram invadir nosso setor, ficaram nos intimidando”, relatou.

Invasão ao campo gerou ainda mais temor

Matheus contou que, somente momentos após a invasão de campo protagonizada por parte da organizada do Colo-Colo, é que os cearenses presentes no estádio entenderam que a revolta estava atrelada a acontecimentos fora do estádio, marcados pela morte de dois torcedores chilenos. Apesar do clima hostil, Matheus disse, em tom de alívio, que tudo terminou bem para os tricolores.

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“Até entendermos que era um conflito deles com o policiamento, que havia tirado a vida de duas pessoas do lado de fora, conseguimos entender. Os jogadores correram porque não entenderam o que estava acontecendo, então foi uma coisa muito difícil. Não conseguimos entender na hora. A parte boa é que tudo acabou bem e nós conseguimos voltar para o hotel”, disse.

Com Victor Barros.

 

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