Paz diz que Conmebol não deu prazo para definição sobre Colo-Colo x Fortaleza e cobra punição rápida

Paz diz que Conmebol não deu prazo para definição sobre Colo-Colo x Fortaleza e cobra punição rápida

CEO da SAF do Fortaleza, o dirigente reforçou sua solidariedade às vítimas que faleceram na área externa do Monumental David Arellano e que o mundo do futebol percebeu a gravidade do caso

Já em solo cearense, Marcelo Paz, CEO da SAF do Fortaleza, concedeu entrevista no Aeroporto Pinto Martins (CE), logo após o desembarque da delegação tricolor, e falou sobre os trágicos acontecimentos envolvendo a partida do clube contra o Colo-Colo, na quinta-feira passada, em Santiago, no Chile, marcada pela morte de dois torcedores do Cacique e invasão ao campo.

Antes de comentar sobre qualquer assunto, o dirigente reforçou sua solidariedade às vítimas que faleceram durante a confusão generalizada entre torcedores e policiais na parte externa do Monumental David Arellano, momentos antes da bola rolar. Paz reforçou que as duas mortes são o “ponto principal” e o que deve “ser mais lembrado”.

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“Primeiro de tudo, lamentar as duas mortes. Acho que esse é o ponto principal e o que tem que ser mais lembrado. O futebol não combina com violência, e uma competição como essa não pode ficar marcada por dois jovens, adolescentes que faleceram ali na porta do estádio. Isso é o pior de tudo. E muito do que desencadeou em campo, nós vimos um ambiente muito hostil, de várias maneiras. Se fala, logicamente, mais da invasão de campo, mas teve sinalizador ligado, que não pode, pedra jogada na torcida, pilha, isqueiro e garrafas de uísque jogadas em nossos jogadores”, disse.

A Conmebol não deu prazo para resolução do caso envolvendo Colo-Colo x Fortaleza

Questionado sobre se a Conmebol havia dado algum prazo para a resolução do caso envolvendo a partida entre Colo-Colo e Fortaleza, cancelada aos 24 minutos do segundo tempo após a invasão de torcedores chilenos no campo, Paz respondeu que não. O dirigente cobrou publicamente celeridade da entidade e definiu o comportamento praticado pelos adeptos do Cacique como “inaceitável”.

“Não recebemos um prazo. Apenas recebemos o comunicado da suspensão da partida e que o caso iria para a Comissão Disciplinar da Conmebol. É no tempo deles. Espero que seja rápido, porque a rapidez na punição também ensina. A gente lamenta tudo isso. Fomos muito bem recebidos pela diretoria do Colo-Colo na noite anterior, com um diálogo amistoso e zerando qualquer peleja entre as instituições. Mas em campo, o que vimos foi parte da torcida do Colo-Colo com comportamento inaceitável. Isso não pode passar”, comentou.

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Conforme apuração do Esportes O POVO, o Fortaleza prepara um dossiê baseado no descumprimento de artigos do Código de Disciplina e Regulamento de Segurança da Conmebol e irá apresentar para a entidade uma série de fundamentos jurídicos que podem resultar na conquista dos três pontos da partida. 

“Eu acredito que a Conmebol vai punir. O mundo do futebol, como um todo, percebe a gravidade. O próprio país, o Chile, está consternado com isso. Não vai ter o jogo no domingo, o clássico entre a La U e o Colo-Colo, por questões de segurança. A chefe de segurança nos estádios se demitiu ontem à noite, após os ocorridos, ocupava um cargo nacional. Isso mostra que não estavam preparados para o que aconteceu. O Fortaleza poderia ter sido uma vítima com consequências graves. Graças a Deus, não teve nada mais sério”, concluiu.

 

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