Guilherme relembra momento conturbado no Fortaleza e exalta Vojvoda: "Comprou a briga"
Atacante disputou 52 jogos e marcou 10 gols pelo Leão. No clube, foi campeão cearense e vice da Copa Sul-Americana em 2023
Um dos destaques do Santos na temporada, o atacante Guilherme relembrou sua passagem no Fortaleza em entrevista ao canal Podpah, no Youtube, na noite desta quinta-feira, 6. Na ocasião, o ex-camisa 29 do Leão citou as críticas que recebeu em sua chegada ao clube e elogiou a postura do técnico Juan Pablo Vojvoda.
"Ele é top, mano, e é um ótimo ser humano também. Isso faz muita diferença [...] E não é só comigo, é com quem jogava e com quem não jogava. É difícil você falar dele como um 'traíra'. Pelo contrário, ele deixava claro que o campo ia falar. Ele consegue tirar tudo do cara, é surreal. Tanto que eu machuquei a coxa e, quando volto, estava meio sem confiança. Perdi uns gols, a galera começou a pegar no meu pé, aí o Vojvoda tipo 'ah, vocês vão pegar no pé do Guilherme, agora que eu vou colocar ele pra jogar'. Ele comprou a briga", comentou o ponta, que vestiu a camisa tricolor em 2023.
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Tensão em Santos x Fortaleza pela Série A 2023
Em outro momento da conversa, o jogador revelou os bastidores da partida entre Santos e Fortaleza, válida pela última rodada da Série A 2023. No jogo, o Tricolor venceu o Peixe na Vila Belmiro e decretou o rebaixamento da equipe paulista pela primeira vez na história. O fato acarretou diversas confusões dentro e fora do estádio.
"Ficamos 3 horas e meia no vestiário, não tinha como sair. Toda hora era 'vão invadir', 'olha a bomba'. Foi uma maluquice. Foi triste, acho que foi a única vitória que não consegui celebrar na carreira", disse.
Passagem no Leão
Ao todo, Guilherme disputou 52 jogos e marcou 10 gols pelo Fortaleza, além de contribuir com seis assistências. Para ele, a boa temporada de 2023 teve como fator primordial o ambiente "família" do clube.
"Fiz um grande ano no Fortaleza, chegamos na final da Sul-Americana em 2023. Foi um ano muito top, fui artilheiro do Fortaleza na Sul-Americana. Tem muita coisa que me marca no Fortaleza. Quando eu saio de lá, eles fazem uma postagem e colocam 'obrigado, amado'. Aquilo mexeu comigo, até me emocionei em casa. No Fortaleza fui amado demais. A torcida nem se fala, é algo muito louco. É um clube muito família, eu chegava e era 'bom dia, amado' do portão até o campo. Até o Vojvoda me chamava de amado."
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