Hércules relata trajetória difícil após sair do Nordeste para o Flu, mas diz: "Nunca desisti"
O volante, em entrevista coletiva após a classificação do time carioca no Mundial, destacou o apoio familiar e o trabalho como trunfos para virar a chave nas Laranjeiras
Após ser o herói da classificação do Fluminense à semifinal da Copa do Mundo de Clubes, Hércules sentou ao lado do técnico Renato Gaúcho para dar entrevista coletiva, mas só respondeu uma única pergunta, já que estava passando mal. Na ocasião, o volante relembrou a trajetória difícil ao sair do Fortaleza para o Fluminense, destacou o apoio familiar e enfatizou: “Nunca desisti”.
Diante do Al-Hilal, na sexta-feira passada, Hércules entrou no início do segundo tempo e, aos 24 minutos, marcou o gol que garantiu a vitória do Tricolor. O semblante de euforia do volante, que agora vive seu melhor momento com a camisa do time carioca, era bem diferente de meses atrás, quando foi vítima de fake news sobre presença em festas e na vida noturna – algo criado para justificar, de forma mentirosa, o desempenho oscilante em campo.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
Leia mais
“Primeiramente, quero agradecer a Deus por tudo isso que está acontecendo na minha vida. Como todo mundo sabe, quando eu cheguei ao Fluminense, passei por uma situação complicada. Minha família, meus companheiros e todo mundo do Fluminense me ajudaram, me deram força para continuar trabalhando. Eu falei com Deus: vou continuar aqui firme e vou continuar trabalhando, porque vão vir coisas boas”, disse.
Neste ano, Hércules foi comprado pelo Fluminense por R$ 29 milhões e chegou ao Rio de Janeiro envolto em expectativa. A saída do Fortaleza, clube onde tinha forte identificação, além do fato de ser um jogador nordestino – que, para o volante, é algo que torna as coisas “mais difíceis” –, foram elementos que pesaram no início do volante em seu atual clube.
“E é isso que está acontecendo, fruto de muito trabalho. E eu vou continuar trabalhando para que venham mais coisas boas. Eu saí do Fortaleza e vim para cá (Fluminense), e a caminhada foi muito complicada. Para a gente que vem do Nordeste, as coisas são mais difíceis. Mas nunca desisti. Sempre tive minha família do meu lado, me dando força. Sempre vou trabalhar para que venham coisas boas”, concluiu.