Ceará tem a defesa menos vazada do segundo turno do Brasileirão
Junto do Flamengo, o Ceará é o time com a defesa menos vazada, tendo sofrido somente cinco gols nos oito jogos do returno
O Ceará tem, junto do Flamengo, a melhor defesa do segundo turno do Campeonato Brasileiro. Tanto o Vovô quanto o Mengo sofreram somente cinco gols nos oito jogos do returno, com uma média de 0,6 gol sofrido por partida, e se destacam pela solidez nos duelos.
O Alvinegro sofreu gols nas derrotas de 1 a 0 para Juventude e Vitória e nos empates de 1 a 1 com o Bahia e 2 a 2 com o Vasco. A equipe cearense não foi vazada em nenhum dos três jogos que venceu no segundo turno e chegou a empatar por 0 a 0 com o Grêmio.
Ao todo, o Ceará sofreu 24 gols em 26 partidas, com uma média de 0,92 gol sofrido por jogo e tem a quinta melhor defesa somando os turnos. Na estatística, o Flamengo lidera novamente, tendo sido vazado somente 13 vezes. Os cariocas são seguidos por Cruzeiro, que sofreu 20 tentos, Palmeiras, que sofreu 21 e o Botafogo, que sofreu 23.
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Os segredos da sólida defesa alvinegra estão tanto na parte tática, quanto nos destaque individuais. A equipe comandada por Léo Condé tem preferência por jogar nos contra-ataques e geralmente posta sua linha de defesa de maneira recuada. A opção por se defender, muitas vezes, no 4 4 2 e a utilização de três volantes nos jogos fora de casa também podem ser apontados como fatores.
Nos destaques individuais, os números positivos que envolvem cortes, desarmes e duelos ganhos ficam a cargo do zagueiro Willian Machado e do volante Dieguinho. As intervenções de jogadores de ataque como Mugni e Galeano também ajudam a ilustrar o porquê de o Ceará ser um time tão seguro defensivamente.
Nova dupla de zaga
Conhecido pela torcida do Vovô, o zagueiro Marcos Victor iniciou a temporada no banco de reservas e mesmo com atuações sólidas, demorou a ter sequência. A partir do empate em 2 a 2 com o Vasco, realizado no dia 14 de setembro, o camisa 44 forma a dupla de zaga titular do Alvinegro junto de Willian Machado.
Em seis jogos, o catarinense e o cearense somam quatro triunfos, um empate e apenas uma derrota, com rendimento de 73%. Nas partidas do recorte, foram cinco gols sofridos.