Chefe do Cesp destaca papel da comissão técnica para reduzir lesões no Ceará

Chefe do Cesp destaca papel da comissão técnica para reduzir lesões no Ceará

André Martins explica constante troca de informações com Léo Condé e seus auxiliares sobre a situação física e clínica dos jogadores do Alvinegro

A atuação conjunta entre a comissão técnica de Léo Condé e o Centro de Saúde e Performance (Cesp) do Ceará foi fator fundamental para reduzir o número de lesões no elenco em 2025, avalia André Martins, chefe do setor, em entrevista exclusiva ao Esportes O POVO. O profissional destaca a boa relação entre as áreas e a troca de informações para a tomada de decisão sobre utilização ou não dos jogadores em determinados cenários.

As avaliações realizadas pelo centro de saúde indicam o nível de desgaste dos atletas diante do calendário de jogos e treinos e o risco de contusão, o que gera as conversas com a comissão técnica. O contexto também vale para o retorno das peças após período de recuperação e a necessidade de cirurgia, por exemplo, como ocorreu com o volante Richardson.

É + que streaming. É arte, cultura e história.

+ filmes, séries e documentários

+ reportagens interativas

+ colunistas exclusivos

"A conversa é diária com o Condé, com o Diego (Kami Mura), preparador físico, com auxiliar (Renatinho Negrão), então, diariamente, a gente só está falando praticamente disso. E é uma conversa muito tranquila", garante André Martins, que exalta a comissão técnica.

"Eu também considero que a comissão tem um papel fundamental nisso. Porque não adianta a gente ter as melhores ferramentas, as melhores estruturas, e a gente não ter uma comissão que respeita e que entende isso. E a comissão do Léo Condé, para mim, é uma referência hoje no Brasil nisso daí. Eles têm uma alta capacidade de gerenciar tudo isso, esses riscos. Têm muito conhecimento para poder pegar essas nossas informações e tomar decisões em relação a treinos, a jogos. Isso, com certeza, é fundamental para os números expressivos que a gente teve de prevenção de lesão nesse primeiro semestre", avalia o chefe do Cesp.

Avaliação física dos atletas

Os atletas têm um protocolo a seguir desde que acordam até o momento de deixar a sede do clube, o que mantém o elenco sob constante monitoramento do Cesp. Martins elogiou o profissionalismo do grupo e o interesse em obter dados sobre as condições.

Ao acordar, os jogadores têm de preencher um formulário online sobre qualidade do novo, nível de desgaste e de dores, por exemplo. Ao chegarem ao clube, vão ao refeitório para o lanche da tarde, passam pela sala da nutrição para ingerir suplementos, vão à fisiologia para avaliação física e iniciam os trabalhos na academia.

Depois do treino no campo, vão para a sala de massoterapia ou para a fisioterapia iniciar o recovery (processo de recuperação pós-atividade). Lá, contam com boas especiais e outros equipamentos que auxiliam a evitar lesões.

"De tecnologias, a gente tem muita coisa aqui. A gente tem a CK (creatina quinase), a PCR (Proteína C Reativa), que são as nossas avaliações bioquímicas. A gente tem a termografia, a fisiologia. Na nutrição, tem as avaliações genéticas que a gente faz. Na odontologia, tem toda a triagem, então os atletas estão constantemente avaliados, porque a gente sabe que as infecções estão associadas com maior risco de lesão. A gente tem equipamentos aí de última geração que ajudam na cicatrização de microlesões", detalha André Martins.

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar