STJD pune Ceará em R$ 40 mil por cânticos homofóbicos; clube não perde mando de campo

Vovô seguirá tendo a presença da sua torcida nas partidas disputadas como mandante. No julgamento, o time alvinegro foi representado por Fred Bandeira, diretor jurídico, e Ranieri Mena Barreto

O Ceará foi julgado na manhã desta quarta-feira, 23, pela 3ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por conta dos cânticos homofóbicos e arremesso de objeto no gramado na partida diante do Vila Nova, pela Série B 2023.

Denunciado pela Procudoria, o clube foi absolvido da perda de mando de campo e foi multado apenas em forma pecuniária no valor de R$ 40.000,00. Com isso, o Vovô seguirá tendo a presença da sua torcida nas partidas disputadas como mandante. No julgamento, o time alvinegro foi representado por Fred Bandeira, diretor jurídico, e Ranieri Mena Barreto.

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Relembre o caso

No duelo contra o Vila Nova, disputado no dia 19 de julho, parte da torcida do Ceará vaiou um aviso da Arena Castelão repudiando os cânticos homofóbicos que vinham das arquibancadas. A praça esportiva tomou essa atitude após alguns alvinegros presentes cantarem músicas de tom preconceituoso.

Na quinta-feira, 27, o Vovô reuniu líderes de organizadas para conscientização dos torcedores sobre homofobia e racismo. A reunião aconteceu no CT de Porangabuçu e teve a presença de representantes do Ministério Público do Estado do Ceará (MP-CE) e membros da diretoria alvinegra.

Já na segunda-feira, 31, o clube foi notificado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) por conta dos cânticos. A denúncia foi registrada pelo Coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ à CBF. A arbitragem não relatou o episódio na súmula da partida. No documento, apurou o Esportes O POVO, a entidade demonstrou preocupação com os cânticos entoados e solicitou campanhas e outras medidas de cunho educacional para prevenir e combater a descriminação, de qualquer natureza, nos estádios.

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