Risco de falso negativo: saiba quando realizar o teste para Covid-19

A quarta onda de Covid-19 no Ceará está sendo caracterizado pela disseminação das subvariantes BA.4 e BA.45 da Ômicron

O Ceará está em pleno crescimento do quarto ciclo de contaminação da Covid-19. Nessa fase, o diagnóstico correto para isolamento dos infectados é crucial. Mas tanto os autotestes quanto os testes rápidos e testes de RT-PCR realizados por profissionais precisam ser realizados no período correto. Antônio Lima, coordenador de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), frisa que é preciso esperar o terceiro dia de sintomas para fazer a testagem para a infecção. 

"Parece estar claro que, desde a Ômicron, o período de incubação encolheu. O período de incubação é do momento em que você se infecta até o momento em que apresenta os primeiros sintomas. A partir do terceiro dia de início dos sintomas é difícil dar negativo", explica.

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Ana Estela Leite, secretária da Saúde de Fortaleza, explica o procedimento realizado nos postos de saúde com relação à testagem: se o paciente for sintomático e o teste rápido der negativo, é feita a coleta do RT-PCR para confirmação.

Segundo Antônio Lima, a maioria dos autotestes, quando são manuseados adequadamente, têm sensibilidade razoável. "Em tese, procuro recomendar a partir do terceiro dia do início dos sintomas. Se no primeiro e no segundo dia der negativo e no terceiro der positivo, nem sempre é falha do teste. É porque você não tinha suficientemente carga viral adequada para o teste capturar anticorpos suficientes para aparecer a listra do positivo", detalha o epidemiologista. 

Na manhã desta quinta-feira, 30, foi realizada coletiva de imprensa com representantes da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) e da Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza (SMS) sobre o cenário epidemiológico da Covid-19 e o caso confirmado de Monkeypox no Ceará.

Nesta quarta onda da Covid-19 pela qual o Estado está passando, há relatos de menor comprometimento respiratório e maior frequência de febre e congestão nasal, por exemplo. Antônio Lima aponta ainda para o retorno da anosmia (perda do olfato).

O atual ciclo de disseminação está sendo caracterizado pela predominância das subvariantes BA.4 e BA.45 da Ômicron. "A BA.4 e a BA.5 tendem a ser mais sintomáticas, e a fração de assintomáticos tende a ser menor. Tem alguns relatos de sinais e sintomas destas duas variantes em relação às anteriores", pontuou.



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