Covid: na quarta onda, coriza e febre têm sido mais frequentes

Casos de infecção assintomática têm sido menos comuns, conforme observação preliminar. Na manhã de hoje, foi realizada coletiva sobre o cenário da Covid-19 no Estado

Nesta quarta onda da Covid-19 pela qual o Estado está passando, diversos aspectos diferentes têm sido observados. Alguns, ainda preliminarmente. Há relatos de menor comprometimento respiratório e maior frequência de febre e congestão nasal, por exemplo. Antônio Lima, coordenador de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), aponta ainda para o retorno da anosmia (perda do olfato). 

O atual ciclo de disseminação está sendo caracterizado pela predominância das subvariantes BA.4 e BA.45 da Ômicron. "A BA.4 e a BA.5 tendem a ser mais sintomáticas. A fração de assintomáticos ser menor. Tem alguns relatos de sinais e sintomas destas duas variantes em relação às anteriores", pontuou.

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Na manhã desta quinta-feira, 30, foi realizada coletiva de imprensa com representantes da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) e da Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza (SMS) sobre o cenário epidemiológico da Covid-19 e o caso confirmado de Monkeypox no Ceará.

Novas subvariantes

A quarta onda teve início em meados de maio, de forma lenta, provavelmente porque foi puxado pelas subvariantes BA.1 e BA.2. Nesse momento, havia maior proteção pela imunidade de infecções anteriores e da vacina, impedindo uma escalada. A partir do início de junho, as subvariantes BA.4 e BA.5 começam a dominar o cenário e aceleram o crescimento de casos.

"Embora elas sejam um desdobramento da Ômicron original, elas conseguem escapar com muito mais facilidade dos anticorpos neutralizantes produzidos tanto pela Ômicron quanto da imunidade vacinal. Então, isso escala com mais rapidez", explica Antônio Lima.

Ele afirma que a onda causada pela BA.4 e BA.5 em alguns outros países tem sido mais curta, como na África do Sul. "É curta principalmente se você tiver em um local com aglomerado populacional muito vacinado", diz, destacando que esse é o caso de Fortaleza.

"A expectativa que nós temos é que a gente consiga — com monitoramento, maior uso de máscara, maior vacinação, etc — passar por essa quarta sem necessariamente grandes mudanças ou medidas de impacto compulsórias", prospecta.  

Com informações da repórter Alexia Vieira 

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