Terceira dose contra Covid: de um milhão de faltantes, 600 mil são de Fortaleza

De acordo com dados apresentados nesta quinta-feira, o Ceará apresentou um total de 17.122 casos de Covid em junho (até o dia 29), enquanto em maio esse número foi de 2.059.

Terceira dose contra Covid: de um milhão de faltantes, 600 mil são de Fortaleza. A informação foi dada pela Secretária Executiva de Vigilância e Regulação em Saúde do Ceará, Sara Mendes, na manhã desta quinta-feira, 30. Na Capital, 400 mil idosos também ainda não tomaram a 4ª dose da vacina contra a Covid-19. O Estado vive a quarta onda da doença, porém, sem altos índices de internação. 

De acordo com dados apresentados nesta quinta-feira, o Ceará apresentou um total de 17.122 casos de Covid em junho (até o dia 29), enquanto em maio esse número foi de 2.059. Neste mês, a média móvel (média do número de casos de 7 dias) de infecções exibiu movimentação significante: 25 em 1º de junho, 783 em 20 de junho e 699 em 28 de junho. 

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O Ceará registra 34,6% de positividade nos exames de Covid, com destaque para o Sertão Central, que teve a maior taxa, com 39% de exames confirmados para Covid na semana de 26 de junho. Seguem as regiões de Fortaleza (35,6%), Norte (29%), Cariri (25%) e Litoral Leste/Jaguaribe (21,4%)

O coordenador de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Antônio Lima, destaca que Fortaleza tem em torno de 70% da população vacinável (acima de 5 anos) imunizada com a terceira dose e 90% com o esquema primário (duas doses). O epidemiologista detalha que se esperava que uma parte das pessoas que foi infectada pela variante Ômicron estivesse protegido parcialmente das duas "novas" subvariantes — BA.4 e BA.5.

As subvariantes BA.1 e BA.2 eram predominantes mas estão sendo substituídas pelas mais recentes de forma rápida. Antônio Lima explica que a BA.4 e BA.5 tem maior nível escape da imunidade adquirida pela infecção anterior e pela vacinação. Apesar disso, o quadro clínico dos infectados tem sido mais brando.

O aumento de casos está sendo puxado pelos adultos jovens (20 - 59 anos). Após a terceira onda, em meados de fevereiro, a Capital passou três meses com número pequeno de casos diários, principalmente entre crianças, faixa etária não vacinada. "Entre maio e junho, houve um deslocamento de faixa etária, de crianças e adolescentes para faixa etária com maior número de pessoas", aponta. (Colaborou Ana Rutes Ramires).

 

Com informações da repórter Alexia Vieira

 

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