Covid-19: Brasil ultrapassa marca de 600 mil mortes; casos passam de 21,8 milhões

País atingiu a marca de 600.077 mortes e 21.893.752 casos confirmados, contabilizando 438 mortes diárias nos últimos sete dias. Os dados caracterizam a pandemia da Covid-19 como em um momento de desaceleração

Atualizada às 19h50min

Nesta sexta-feira, 8, o Brasil superou a marca de 600 mil mortes por Covid-19, de acordo com a contagem do consórcio de veículos de imprensa, divulgada pelo portal do G1 às 14h24min da tarde de hoje. O País já soma 600.077 mortes e 21.893.752 casos confirmados, números atingidos em um momento em que a pandemia se encontra em desaceleração. Já às 18 horas desta sexta-feira, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde divulgou a soma de 600.425 óbitos e 21.550.730 casos deste o início da pandemia. 

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Atrás apenas dos Estados Unidos, o Brasil se torna o segundo país a superar a marca de 600 mil. Mesmo com o número, a desaceleração da pandemia se deve pelo avanço da vacinação contra a doença, sendo contabilizadas 438 mortes diárias nos últimos sete dias, o menor número desde novembro do ano passado. Desde que a marca de 500 mil mortes foi atingida, foram necessários 111 dias para que mais de 100 mil pessoas morressem.

A desaceleração da pandemia também é percebida por meio desses números, uma vez que levou 51 dias para que o País passasse de 400 mil mortes para 500 mil, época em que morriam em média 2 mil brasileiros por dia, representando o quádruplo da média atual. O pior momento, no entanto, foi vivenciado em abril deste ano, quando cerca de 3 mil pessoas morriam diariamente em decorrência da doença.

A primeira morte desde o início da pandemia no ano passado foi registrada no dia 12 de março de 2020. Apesar da queda em números, o Brasil continua sendo o terceiro país com maior média diária de novas mortes, mais do que Estados Unidos e Índia, sendo também quase a mesma quantidade que todos os 27 países da União Europeia somados.

Os números apresentados desde o início da pandemia mostram que o Brasil demorou 144 dias desde o primeiro óbito para chegar aos 100 mil mortos, depois 152 dias até as 200 mil vítimas, em 7 de janeiro deste ano. Após isso, o intervalo foi diminuindo: foram 76 dias até as 300 mil mortes e apenas 36 para contabilizar mais 100 mil e atingir os 400 mil óbitos.

Em relação à vacinação, o País já contabiliza 69% da população vacinada com pelo menos uma dose e 45% com duas. Todos os estados e o Distrito Federal estão com mais da metade da população parcialmente imunizada. Três deles, sendo Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e São Paulo, têm mais de 50% de sua população com o esquema de imunização completo.

Com isso, em um contexto mundial, o Brasil se encontra em 59º no ranking proporcional que leva em conta o número de doses aplicadas em relação à população, com 113 doses aplicadas a cada 100 habitantes. Assim, o País se encontra atrás de países como Cuba (190), Uruguai (181), Chile (170), El Salvador (119), Panamá (119), Equador (116) e Argentina (115).

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