Variante Delta: Camilo Santana espera não precisar retroceder na reabertura econômica do Ceará

Governador do Ceará planeja seguir avançando na vacinação e continuar mantendo as medidas de contenção da variante no Estado, que já tem 16 casos confirmados

Com 16 casos confirmados da variante Delta do Sars-Cov-2 no Ceará, o Governador do Estado, Camilo Santana (PT), espera não precisar retroceder no processo de reabertura econômica como forma de evitar a propagação da doença e uma possível terceira onda no Estado. De acordo com o último decreto estadual de 6 de agosto, a reabertura das semanas anteriores não terá continuidade pelos próximos 15 dias, que começou a valer a partir de segunda-feira, 9. 

De acordo com o governador, o plano atual é continuar orientando os cearenses a respeito da pandemia, além de seguir avançando no processo de vacinação em todo o Estado. "É importante que a população saiba que a pandemia não acabou. Há uma preocupação com a variante Delta, que é mais forte e mais agressiva", explica. Nessa quarta-feira, 11, a Secretaria da Saúde confirmou o primeiro caso por transmissão comunitária.

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A nova variante foi identificada em passageiros vindos do Rio de Janeiro, Recife, São Paulo e México. Por isso, o governo do Ceará conseguiu nessa terça-feira, 10, por meio de decisão na Justiça Federal, o direito de exigir teste negativo (feito em até 72 horas antes) e a apresentação do cartão de vacinação com esquema de vacinas completo (com duas doses ou dose única) no momento do embarque de passageiros com destino ao Estado.

A medida é uma das maneiras de evitar que a nova variante se espalhe pelo Estado, diminuindo os riscos de uma possível terceira onda. Desde julho, o Aeroporto Internacional de Fortaleza - Pinto Martins já conta com um centro de testagem, que continua atualmente realizando testes rápidos e exames de RT-PCR logo após a aterrissagem das aeronaves de forma aleatória em 20% dos viajantes. O governador planeja, ainda, aumentar a quantidade de testes realizados.

"Vamos manter essa barreira sanitária, aumentando o volume de testes. Agora, temos a medida judicial de ter que apresentar o teste [negativo] para conseguir vir para o Ceará. Nós estamos mantendo toda a nossa estrutura de leitos, enfermarias e UTIs nos hospitais de campanha, além de acelerar a vacinação", explica Camilo.

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